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domingo

Será que é difícil?

Fiz esse texto no blog da equipe amadora da qual eu participo, a Academia de Basquete Simõesfilhense.

Nesta semana apertamos o cerco pela cobrança dos débitos com nosso basquete, pois somos incansáveis nisso, apesar de sermos tapeados o tempo todo, conseguimos recuperar (reembolso), dos JAI – Jogos abertos do Interior, mas iremos cobrar ainda o restante, é só o começo... Esse texto não tem o intuito de criar polêmica ou confusão com ninguém. A nossa principal pergunta é: será que é difícil resolver um problema?

Nós odiamos falar sobre estas freqüentes situações que não são resolvidas por quem deveria solucioná-las, mas isso é infelizmente preciso. Na verdade não é possível citar aqui todos os problemas que nossa academia enfrenta, porém destes, os principais não podem passar despercebidos. Falta de investimento público, quadras sem infra-estrutura adequada, bolas e equipamentos de treino em estado quase de inutilização... Sem falar nas taxas do Campeonato Baiano 2010, que até o momento não foram pagas, e que podem deixar nossa equipe de fora do estadual deste ano de 2011.

Atletas e coordenadores da academia se mobilizam todo dia para manter vivo o espírito do basquete na nossa comunidade que a cada dia carece de mais movimentos como este que realizamos, de atrair o jovem ao esporte afastando-o dos problemas sociais enfrentados no nosso mundo atual.

Fazer a coisa certa na maioria das vezes é simples. E não só por atrair os nossos interesses e dos atletas do nosso time, neste caso é mais do que patético o modo de resolver os problemas. Já dizia o diretor americano Spike Lee, a frase: "Faça a Coisa Certa". Não só por levarmos o nome da nossa cidade para vários lugares e honrá-lo, deveria ser dever da nossa prefeitura nos apoiar. Não digo só pelo lado financeiro, mas que ao mínimo tivéssemos algum respeito por ela. Provavelmente esse texto nem chegue a ser visto por nenhum dos nossos governantes, mas o intuito não é reivindicar por nossos direitos a eles, pois já estamos cansados de fazer isso e sermos driblados a cada tentativa...

Queremos no mínimo compartilhar do nosso inconformismo, com o modo que é tratado o esporte amador não só em Simões Filho, como em toda Bahia, para o maior número de pessoas da comunidade que ama o basquete e sabe o quanto ele vale principalmente na vida de um jovem apaixonado por tal esporte. Tratado de modo desigual e desrespeitoso. Temos quase certeza que isso não acontece só conosco mais em várias partes do Brasil. Faço esse post em nome de toda a minha academia de basquete, meu nome é Felipe Moraes, um dos mais de 30 atletas da Academia de Basquete Simõesfilhense, ABS.

Dizem que de tanto da "água mole bater na pedra dura, ela pode furar", seguimos acreditando nessa metáfora...

3 comentários:

  1. É uma realidade cruel o que esta passando esta academia de basquete, o mais revoltante é saber que a prefeitura do municipio recebe um valor x para invesstir no basquete , e nao se sabe aonde vai parar esse dinheiro destinado ao basquete simoesfilhense, mais é claro que nada do que se chega a ser dito aqui atinge a prefeitura, pq simplesmente eles driblam o tema e o esquece. Infelizmente essa é a nossa realidade.
    Mais com a a uniao desta equipe de basquete concerteza vamos achar soluçoes independentes, dignas de um time com raza.
    1..2..3..ABS

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  2. Um exemplo: EUA, o país do basquetebol. Por quê ? Porque lá eles tem apoio; tem estrutura. Toda esquina tem uma quadra de basquete, em dia de playoffs, finais, todos saem mais cedo de seus trabalhos para verem os jogos, o governo e a NBA dá total apoio para as comunidades mais pobres e para os meninos que um dia sonham em ser um astro do basquete. O NBA Cares é um exemplo. A NBB também podia ver com mais carinho essa situação. O mínimo que posso dizer é que vocês tenham o máximo de perseverança e acreditem no trabalho de vocês. E um pouco de sorte, porque sei que irão precisar. Abraços.

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  3. Aqui em minha cidade está a mesma merda se não pior. Não dão a minima para o basquete aqui.

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