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segunda-feira

TROCAS: De volta à temporada, de volta aos rumores

Dwight Howard: o mais especulado no momento
O final de semana das estrelas passou (deixando diferentes impressões) e nessa terça-feira, 28 de fevereiro, a temporada regular volta ao normal e com ela as inúmeras possibilidades de trocas. Especulações comentadas desde o dia 25 de dezembro continuam vivas e como de costume sempre após o All-Star Game o prazo de negociações termina. Excepcionalmente nesse ano, devido ao maldito lockout que reduziu o número de jogos, as transações poderão ocorrer até o dia 15 de março (o limite era até essa quinta-feira).

Ano passado logo após o jogo das estrelas o rumor mais comentado e banalizado se tornou real: a chegada de Carmelo Anthony ao New York Knicks. Atualmente podemos destacar como o sonho de consumo da imprensa americana uma possível troca que levaria Dwight Howard ao Los Angeles Lakers. Chances disso acontecer? Existem. O contrato do D12 termina nessa temporada e uma transação que o mandasse para outra franquia agora poderia ajudar o Orlando Magic, que não sairia de mãos vazias. Howard já mostrou interesse em se juntar à outra equipe. Além do Lakers, outros times também estariam interessados no pivô como New Jersey Nets e Chicago Bulls.



Falando em Los Angeles, não podemos deixar de mencionar Pau Gasol que além de estar envolvido na troca que ele daria lugar a Chris Paul (transação vetada por David Stern), também é especulado para sair do Lakers para a chegada de Howard. Para que essa última possibilidade se concretizasse, além de Gasol, Andrew Bynum iria se despedir dos comandados de Mike Brown. Tudo isso seria o início de uma renovação no time do craque Kobe Bryant.

E se falamos de renovação, vamos parar em Boston, onde ferve mais uma lenda: uma negociação que tiraria Rajon Rondo do Celtics. Com tantos veteranos no elenco como Paul Pierce, Ray Allen e Kevin Garnett, o time do trevo necessita de novas caras a cada ano. A probabilidade de que essa troca ocorra é grande, já que Rondo deixaria um grande espaço no teto salarial da equipe que poderia fortalecer seu plantel em diferentes setores.

Deron Williams e Rajon Rondo não escapam das fofocas da imprensa
O Nets que também corre atrás de D12, tem outra incógnita: a permanência ou a saída do armador Deron Williams do seu plantel. A franquia que em breve se mudará para o Brooklyn necessita de All-Stars no plantel. Manter D-Will e trazer o "Superboy de Orlando'' atrairia um ótimo elenco de apoio nas próximas temporadas. Exemplo disso foi o que aconteceu ao Los Angeles Clippers com a chegada do CP3.

Partimos para Phoenix, onde Steve Nash lidera a média de assistências da temporada no momento, pelo Suns. Seu nome permanece nas fofocas da mídia esportiva, principalmente em uma troca que o levaria ao Lakers. Porém o jogador de idade avançada, 38 anos, afirmou que tem o desejo de encerrar sua carreira numa franquia canadense. Quem sabe o Toronto Raptors consiga adquiri-lo? Ocasião difícil de ocorrer, porém é possível. Se o Suns desembolsar uma boa quantia o armador poderá permanecer na franquia, essa é a possibilidade mais confiável no momento.



Muitas dessas trocas, sinceramente, seriam sem sentido. O Lakers por exemplo, estaria fazendo uma bobagem em abrir mão de um garrafão forte com Gasol e Bynum para adquirir um All-
Star a mais no elenco. Sem contar que as maiores necessidades da franquia angelina não seriam sanadas por essa troca. O Celtics abriria mão de um ótimo armador para trazer outros reforços. Por um lado seria interessante, por outro seria um risco se desfazer de Rajon Rondo, pois todos nós conhecemos seu poderio, principalmente nos Playoffs, e o seu auxílio a Allen, Pierce e Garnett.

Esses são os principais rumores, mas ainda existem várias negociações sendo discutidas. A resposta para todas essas "novelas", teremos até o dia 15 de março. Nos resta esperar, e aos torcedores, rezarem para que o melhor aconteça à suas franquias. Enquanto isso, que o incrível aconteça, como é de costume na NBA.

terça-feira

O Histórico Earl Lloyd: Primeiro Africano a Jogar na NBA


Você conhece Earl Lloyd? Para ser sincero eu não conhecia e isso era um erro gravíssimo da minha parte. Porque? Pois Lloyd foi o primeiro jogador africano a vestir a camisa de uma franquia da NBA, como foi dito no título da matéria.  Earl Francis Lloyd, nascido em 03 de abril de 1928 em Alexandria, foi o primeiro africano-americano à jogar na National Basketball Association , ingressando na temporada 1950-51 da NBA.

Lloyd, um ala conhecido por sua boa defesa, na ocasião atleta de West Virginia State College, foi selecionado na nona rodada do Draft de 1950 pelo Capitols Washington, time que se extinguiu da liga no século XX. Em 31 de outubro de 1950, Lloyd se tornou o primeiro descendente africano a jogar uma partida da NBA, contra o Rochester Royals (o atual Sacramento Kings).


Apelidado de "The Big Cat", Lloyd foi o primeiro africano a jogar na liga, devido a data que jogou antes de dois descendentes da Africa: a data era 31 de outubro de 1950, um dia antes de Chuck Cooper do Boston Celtics e quatro dias antes de Nat "Sweetwater" Clifton dos New York Knicks . Em mais de 560 jogos em nove temporadas, o ala de 1,96 metros e 102 quilos obteve uma média de 8.4 pontos e 6.4 rebotes por jogo. Lloyd jogou em apenas sete jogos pelo Capitols Washington antes da equipe deixar de existir em 9 de janeiro de 1951. Ele então entrou no Exército dos EUA em Fort Sill, Oklahoma, antes da Syracuse Nationals contratá-lo como um agente-livre. Ele passou seis temporadas com Siracusa e duas com o Detroit Pistons antes de se aposentar em 1960.

Lloyd se retirou da liga como o 43º maior pontuador da NBA, com 4.682 pontos. Seu melhor ano foi 1955, quando ele teve médias de 10.2 pontos e 7.7 rebotes por Syracuse, que bateu o Fort Wayne Pistons por 4 a 3 nas Finais da liga americana. Lloyd e Jim Tucker foram os primeiros africano-americanos a jogar em um time campeão.

Atualmente Earl foi homenageado de várias formas: Em 2003, Lloyd foi empossado para o "Memorial Naismith Basketball Hall of Fame" como um contribuinte.
Em 1 de dezembro de 2007, a quadra de basquete na época recém-construída no "TC Williams High School" na cidade natal de Lloyd, Alexandria, Virgínia, foi nomeada em sua honra. 

Lloyd sendo homenageado pela comissão do Cleveland Cavaliers

Em novembro de 2009, "Moonfixer: The Basketball Journey of Earl Lloyd" , foi liberado. Lloyd escreveu sua biografia com um escritor de Syracuse, Sean Kirst.

O "Mês da História Negra" nos Estados Unidos é oficialmente celebrado em fevereiro. E aproveitando a época de homenagens, nada melhor que relembrarmos um pouco da história de uma figura que, se não foi um atleta extraordinário em sua modalidade, deixou uma brilhante história no basquetebol americano. Devido a personalidades como Earl Lloyd a NBA teve a oportunidade de desfrutar dos serviços de jogadores africanos como Dikembe Mutombo e atualmente Serge Ibaka, por exemplo. E esses são apenas dois de vários africanos na história do melhor basquete do planeta.

domingo

Passo a Passo Rumo a Londres: Redenção aos Brasileiros da NBA?


Depois de 17 anos sem participar de uma Olimpíada com a Seleção Masculina, o basquete brasileiro conseguiu conquistar seu passaporte na modalidade para Londres. Desde a chegada do argentino Rubén Magnano para o comando do Brasil no basquete, nossos jogadores vem reconquistando o espaço do país no cenário do basquetebol mundial. E com uma geração que deu orgulho nos últimos dois anos, tanto na classificação no Pré-Olímpico como na campanha regular no Mundial da FIBA, as expectativas sobre o que esse novo elenco pode fazer nos Jogos Olímpicos cresce a cada dia.

Diferente de Seleções como a dos Estados Unidos, a Confederação Brasileira de Basquetebol não divulgou antecipadamente a lista de convocados para a próxima Olimpíada. Porém segundo especulações, os nomes que estiveram presentes nos últimos desafios brasileiros no basquete terão unanimidade na convocação, porém ainda podem surgir vagas para os "mais badalados", para ser mais direto, os atletas que ficaram de fora das últimos desafios do Brasil, como é o caso de Nene, Leandro Barbosa e Anderson Varejão.

Vários motivos foram responsáveis pela ausência dos brasileiros que atuam na NBA, na Seleção. Contudo sabemos que uma competição olímpica requer todo e qualquer reforço. Mas para esses nomes voltarem à vestir a "amarelinha", alguns atletas que estiveram presentes nas últimas conquistas da seleção teriam que ficar de fora da próxima lista de convocados. O que fazer: manter quem "fez por merecer", ou fortalecer o plantel com quem tem potencial pra jogar?

Os comentários de que uma certa insatisfação dos jogadores que atuam na liga americana, devido a quererem se livrar de contusões (que eventualmente as franquias da NBA bancam as recuperações), ou uma desvalorização das competições disputadas pela Seleção Brasileira sempre foram constantes entre os torcedores brasileiros. Porém mesmo tendo nomes como Varejão, Nene e Leandrinho tendo boas atuações em seus respectivos times, seria certo deixá-los de fora da batalha mais importante à vista?


Brasileiros em atividade na NBA: Barbosa, Nene e Varejão ficaram de fora da última competição da seleção brasileira

Deixá-los de fora não é uma boa opção. Sabemos como os países estarão preparados para Londres e precisamos de força total. Alguns nomes que não foram bem utilizados, ou não renderam o que deveriam ultimamente, sem dúvidas deveriam dar espaço para quem merece jogar. Não só por estarem na NBA, mas sim pelo que esses três mencionados anteriormente vêm fazendo e o que podem fazer na Seleção.

Óbvio que existem possibilidades e as respostas teremos com o passar do tempo. O importante é que o Brasil volte ao lugar onde merece estar no cenário mundial. Claro que não será em um piscar de olhos. Mas devemos saber dar os passos corretamente.

IVERSON: Sua Jornada Já se Encerrou?


Qual fã de NBA nunca ouviu falar do armador vindo da universidade de Georgetown, dono de jogos inesquecíveis com a camisa do Philadelphia Sixers, muitas polêmicas e um crossover praticamente "imparável"que se tornou sua marca registrada? Allen Iverson colecionou bons momentos na liga de maior prestígio no mundo e mesmo sem ter conquistado um anel de campeão até hoje, seu nome está marcado na história do basquete americano. Uma figura com um currículo que não se resume apenas à esses tópicos acima deveria estar em atividade, já que sua aposentadoria ainda não foi anunciada. Porém ele não está. O "The Answer", que chegou a afirmar antes da temporada 2010-11 que aceitaria uma proposta de volta às quadras teve seu desejo frustrado. Sem nenhum convite para jogar por uma franquia, o veterano de 36 anos amarga a agência livre depois de ter uma boa passagem no basquete europeu, pelo Besiktas Cola Turka e ter saído do time em prol de uma cirurgia na panturrilha.

Muitos especialistas afirmam que a carreira de Iverson na NBA já acabou, que sua idade avançada pode limitar o desempenho do "shooting guard" durante as partidas. Será realmente que A.I. não teria espaço em nenhum elenco da NBA, depois de acompanharmos vários veteranos em atividade, como Vince Carter, Kobe Bryant, Grant Hill, Tim Duncan, Derek Fisher, Marcus Camby (esses dois últimos draftados no mesmo ano que Iverson foi recrutado para jogar na NBA, 1996) e vários outros? Abaixo segue algumas "sugestões de emprego" onde os seus serviços poderiam ser bem utilizados, mesmo depois de tanto tempo inativo:


O Celtics é uma das opções, seria interessante vê-lo jogando pelo "time do trevo", porém as chances de funcionar seriam mínimas, pelo fato que o time mostra estar a cada temporada mais "veterano", mesmo tendo peças fundamentais para a campanha do Boston de idade avançada. Jogadores com explosão e velocidade e que venham do banco para desempenhar essas ações é o que Doc Rivers precisa. E saber se A.I. faria isso, é uma grande incógnita.

No Los Angeles Lakers, vindo do banco para pontuar e jogando em média 15 minutos por partida: uma boa designação para ele, enquanto Kobe descansaria. E todo fã realista do time da Califórnia sabe muito bem que os reservas não vêm mostrando um serviço agradável. A idade avançada do elenco californiano é alvo de críticas a cada dia, e esse fato afasta bastante A.I. do elenco.

Praticamente exercendo a mesma ação descrita acima, Iverson se encaixaria perfeitamente no Miami Heat. Durante o descanso de Dwyane Wade, o ex-camisa 3 de Philadephia manteria um bom aproveitamento ofensivo (mesmo correndo o risco de perder velocidade na rotação defensiva) e sem dúvidas traria mais experiência à franquia.

E por que não o New York Knicks? Verdade, o elenco nova-iorquino está recheado de armadores, principalmente chutadores, como Toney Douglas. Porém com a estréia definitiva de Baron Davis depois de sua recuperação de uma lesão, "The Answer" poderia atuar como um "veterano de luxo", colocando Landry Fields no banco e fortalecendo os reservas. Seria no mínimo divertido.

Essas são poucas de várias possibilidades. Esses assuntos já foram especulados inúmeras vezes. E todos que acompanham a carreira de Allen Iverson sabem muito bem de seus antecedentes polêmicos. É difícil trabalhar o psicológico de um jogador acostumado a ser "o homem da franquia" para adaptá-lo à posição de "veterano", com tempo de jogo limitado. Sem esquecer de mencionar o condicionamento físico, que dependendo do seu estado pode ser fundamental para qualquer negociação ou possibilidade...


Independente das especulações todos conhecem o talento que A.I. tem. Indiscutivelmente ele ainda sabe jogar basquetebol. O tempo passa e coisas mudam, mas todos sabem que "somente os fortes sobrevivem", e continuam jogando como se os dias jamais tivessem passado. Será que nesse quesito, o tempo parou para Iverson?



” não estamos falando sobre o jogo em que eu vou até lá e jogo até  morrer, e jogo essa  partida  como se fosse minha ultima partida, mas estamos falando sobre TREINO?"