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sábado

THE KING: Finalmente LeBron decidiu ser LeBron


Após um tempo parado (mas em atividade no Twitter), o blog volta aos poucos para a sua velha forma. E depois da esperada Final da temporada 2011-12, o assunto principal desta resenha não poderia ser outro: a conquista do primeiro anel de um dos caras mais odiados, do que amados, da liga: LeBron James. Não venho fazer uma análise precisa do que o craque foi capaz de fazer nas últimas semanas de NBA, mas sim, pôr em destaque algo essencial não só para a segunda conquista na história do Miami Heat, mas principalmente na vida do "Ex-Escolhido de Cleveland". Quem acompanha o melhor basquete do mundo e jamais escutou uma das repetitivas piadinhas sobre a agora antiga falta de anéis de campeão do LeBron, sinceramente vive em outro mundo (admito: já fiz várias dessas brincadeiras). Por quê? LeBron mereceu.

Vamos voltar no tempo: o jovem draftado pelo Cavaliers no Draft de 2003 prometia ser o homem capaz de dar à franquia de Ohio o seu primeiro título de campeão. Sete anos se passaram, e nem mesmo as grandes atuações, jogadas icônicas, e o monstruoso marketing em volta do ala foram capazes de trazer o tão sonhado primeiro anel. Sim, citei o marketing. Ele é comum na vida de todo atleta no basquete americano, porém isso atrapalha, quando o fator "extra-quadra" influi em seu rendimento. Não quero dizer que isto foi o que manteve um jejum de títulos na carreira de LeBron, porém a falta de tanto "hype" e "imprudência" diante de redes sociais, ou atitudes nos bastidores e frente às câmeras, resultou sim no primeiro anel do "King".

Alguns dizem que a justiça tarda, mas nunca falha. Piração minha ou não, mas voltando à edição 2010-11 das Finais, vimos provocações da dupla principal do Miami Heat, LeBron e Dwyane Wade, àr espeito de uma gripe que o alemão Dirk Nowitzki, na ocasião rival da franquia da Flórida na decisão, estava sofrendo. Resultado disso: atuações apagadas do camisa 6 e uma derrota por 4 a 2 para o Dallas Mavericks, jejum de anéis mantido e mais uma temporada de piadinhas e zoações com o "all-star James". O que digo sobre isso? Tudo foi mais do que merecido. Sem mencionar o, no mínimo ridículo, episódio do "The Decision", programa ao vivo em rede nacional que o jogador protagonizou sua escolha de levar seus talentos para South Beach. "I went from the favorite to the most-hated", diz Jay-Z. Exatamente isso que aconteceu quando LeBron James passou de favorito, para o mais odiado.

E então quando parecia impossível vermos o ego do atual "rei do basquete" abaixar diante dos momentos que exigiam foco, nos deparamos com uma fera à cada jogo mais faminta pelo troféu. Um LeBron mais participativo, mais playmaker, mas focado, mais amadurecido, enfim: mais LeBron. Nada de jogar "pozinho de magnésio" pra cima antes dos jogos, nem de usar redes sociais durante os Playoffs. O homem se desligou de toda e qualquer distração além do que se passava dentro das quatro linhas nas arenas. Coincidência, ou isso te lembra também o velho ditado: "na pós-temporada separamos os homens dos meninos"?

Sim, amigos. LeBron James é o atual campeão da NBA. E sem ele, isso jamais aconteceria para o Heat. Ele agiu como o cérebro, como a espinha dorsal do elenco. Deu oportunidades claras para o elenco de apoio pontuar. Atraiu a marcação dupla o tempo inteiro, e deu show, mesmo sem forçar o show. Não digo que James a partir de agora será um ser humano purificado de erros e pecados. Ninguém sabe como será a sua atitude nas próximas temporadas. Mas ao menos ele provou algo ao mundo: o "menino" se tornou "rei", literalmente, e conquistou a sua coroa. Quem sabe, (ao menos eu tenho certeza) a primeira de muitas.

sexta-feira

PALPITES DOS PLAYOFFS: Quem passa da primeira fase? (OESTE)

Como no primeiro post sobre a pós-temporada, vejam a seguir os palpites para os confrontos dos Playoffs na conferência Oeste. Então dessa vez sem mais delongas, vamos ao que interessa:


O San Antonio Spurs (1º), time mais estrangeiro da NBA que é composto pelo craque francês Tony Parker, o experiente Tim Duncan, o argentino Manu Ginobili e o brasileiro Tiago Splitter tem pela frente o Utah Jazz (8º), elenco jovem que almeja um futuro promissor, a partir de Gordon Hayward principalmente. Porém a franquia do Texas deve levar vantagem na série.
Palpite: SAS 4 x 2 UTA



Oklahoma City Thunder (2º), segundo melhor time na temporada regular pelo "wild west", deve passar do atual campeão da liga, o Dallas Mavericks (7º), que mesmo composto pelo monstro alemão Dirk Nowitzki e nomes experientes como Jason Kidd e Jason Terry, dificilmente terá forças para parar a ex-locomotiva de Seattle comandada por Kevin Durant (merecedor do próximo prêmio de MVP) e o "homem-bala" Russell Westbrook.
Palpite: OKC 4 x 2 DAL



Kobe Bryant, Andrew Bynum, Pau Gasol e cia. defenderão o Los Angeles Lakers (3º) contra o reformulado Denver Nuggets (6º), de Kenneth Faried, Ty Lawson e Danilo Gallinari. A série deve render jogos apertados, contudo o Nuggets não é visto como um adversário preparado o bastante para derrotar LA nesta série.
Palpite: LAL 4 x 1 DEN


E concluindo os palpites da primeira fase dos Playoffs temos o "time-sensação" da temporada 2011-12, o Los Angeles Clippers (5º), que desde a chegada de Chris Paul na pré-temporada para auxiliar o circense Blake Griffin e o pivô DeAndre Jordan, colheu bons frutos e atraiu um bom elenco de apoio, vai encarar o Memphis Grizzlies (4º), franquia que fez uma bela performance nos últimos Playoffs devido às sempre boas apresentações de Rudy Gay, Zach Randolph, Marc Gasol e outros que completam um plantel bom de se ver em quadra. Difícil arriscar quem passa nessa batalha. Uma série quase imprevisível.
Palpite: LAC 4 x 3 MEM


Aqui termina a lista de palpites para a primeira parte dessa pós-temporada. E QUE OS JOGOS VORAZ... OPS, PLAYOFFS COMECEM!

PALPITES DOS PLAYOFFS: Quem passa da primeira fase? (LESTE)


Mais uma temporada regular se passou e mesmo contendo apenas 66 jogos, não faltaram emoções e belas jogadas, como de costume no basquete americano. E finalmente está prestes a chegar um dos momentos mais extraordinários da liga. A partir de agora é vencer ou voltar para casa. Sim, os Playoffs chegaram e sem dúvidas estão repletos de imperdíveis confrontos, já na primeira fase. A seguir veremos alguns palpites sobre quais franquias continuarão vivas após as "quartas de final" da pós-temporada:


Vamos começar a lista de palpites pela voraz Conferência Leste, de onde sairá uma batalha de craques logo de início: Miami Heat (2º colocado no leste) e New York Knicks (7º no leste). Um histórico duelo carregado de rivalidade está de volta após mais de 10 anos. Do lado de Miami, um elenco candidatíssimo ao título da NBA que tem como base o trio composto por LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh. Em New York, após enfrentar uma temporada de altos e baixos, os jogadores agora comandados por Mike Woodson estão prestes a encarar o segundo melhor time do Leste. A esperança de classificação é por boa parte depositada em Carmelo Anthony, Amar'e Stoudemire e Tyson Chandler. Heat é favorito, porém essa promete ser uma série difícil para ambas as partes.
Palpite: MIA 4 x 3 NYK


O Chicago Bulls (1º), que é composto pelo último MVP da liga, Derrick Rose, e um belo sistema defensivo comandado por Tom Thibodeau, tem pela frente o jovem time do Philadelphia Sixers (8º), que mesmo possuindo em seu plantel os eficientes Andre Iguodala, Evan Turner e Jrue Holiday não é o adversário ideal para bater o melhor time da temporada regular. Uma série disputada no começo, mas no fim dá Bulls.
Palpite: CHI 4 x 2 PHI


Uma série sem muita expectativa, mas que pode render bons jogos. Essa é: Indiana Pacers (3º), elenco renovado, que joga fácil, tem no plantel Danny Granger e Roy Hibbert e que vê um futuro próspero pela frente, e Orlando Magic (6º), franquia que passa por um momento conturbado após a polêmica de Dwight Howard (que não jogará nos Playoffs devido à uma cirurgia) e seus "possíveis desentendimentos" com o treinador Stan Van Gundy. O Pacers parece sonhar alto, o Magic passa por pesadelos...
Palpite: IND 4 x 1 ORL


E terminando as séries pelo Leste na primeira fase, temos Boston Celtics (4º) e Atlanta Hawks (5º). Um elenco experiente composto com os veteranos Paul Pierce, Kevin Garnett e Ray Allen e comandado pelo jovem armador Rajon Rondo contra uma franquia sem pretensões de título nessa temporada, que mesmo com Josh Smith disponível no plantel, sentirá falta de Al Horford, devido a uma contusão. Dentro de casa o Hawks pode dar trabalho para o Celtics, mas no fim a força da "franquia do trevo" deve prevalecer.
Palpite: BOS 4 x 2 ATL

São apenas palpites. Todos sabemos que o incrível, como sempre na NBA, pode acontecer nesses Playoffs. Nos resta assistir a cada duelo e torcer para nossos times na competição. Uma pós-temporada empolgante já na primeira fase, vale muito a pena conferir.

domingo

A CULPA É DO TREINADOR?

Kobe: "Oh, shit! Queria fominhar e me deixaram fora de quadra..."
"Grandes poderes trazem grandes responsabilidades". Quem é fã de quadrinhos conhece essa mítica frase que é fruto das grandes palavras do Tio Ben, mentor de Peter Parker (pra quem não sabe, Homem-Aranha). Ter poder não quer dizer que se obterá sucesso facilmente. É o que vimos em certas franquias do basquete americano que mesmo com "all-stars" em seus elencos passam por colapsos em quadra. Muitas das ocasiões geram repercussão e diferentes definições dos tais problemas dos times. Aonde estamos chegando com isso? Em mais uma suposição que pode não ser a única resposta, porém muito significativa: trenadores não sabem gerenciar seus craques. Tem sentido? Analisaremos a seguir.

Vamos começar falando sobre fatos, o mais recente: a derrota do Los Angeles Lakers contra o Memphis Grizzlies por 102 a 96, no dia 25 de março. Nos minutos finais e decisivos Kobe Bryant esteve fora da partida por opção de Mike Brown, técnico bastante questionado bem antes desta temporada começar. Era visível que o camisa 24 precisava de descanso e o maior erro talvez não foi sua ausência durante os últimos instantes, e sim, ter jogado alguns minutos antes, dos quais ele deveria descansar. O caso ganhou repercussão durante quase uma semana e caiu como uma luva para os "haters" de Brown.

Carmelo com cara de chateado: alguns dos momentos da era D'Antoni
Fazemos agora um breve comentário sobre o agora desempregado Mike D'Antoni que amargou derrotas cruciais enquanto estava comandando a franquia do New York Knicks. Um elenco que no papel tem praticamente tudo que precisa para engrenar não deveria estar desnorteado tanto no ataque quanto na defesa. Estrelas como Carmelo Anthony, Amar'e Stoudemire não conseguiam apresentar o melhor que podem fazer. Esquema de jogo, clima de pressão da torcida, imprensa... simples fatores que mandaram D'Antoni embora e deram lugar a Mike Woodson. Depois da sua chegada o Knicks obteve uma boa série de vitórias mesmo com alguns desfalques. O que dá para definirmos é que o tal problema era o ex-treinador de NY. Muitos nomes em suas mãos e escolhas erradas. Façam suas conclusões, são apenas acontecimentos.

"Dwightdrama" continua e D12 pode sair do Magic no final dessa temporada
Sem esquecermos do Orlando Magic que vive uma novela infinita: o destino de Dwight Howard, que decidiu ficar no grupo da Flórida até o fim dessa temporada, desperdiçando sua opção de ser trocado no último período de transferências para outro elenco no meio dessa temporada. Por lá o comando está por conta de Stan Van Gundy, muito criticado ultimamente pelos torcedores do Magic. Outro que não estaria sabendo administrar o "Superman" no garrafão de Orlando? Claro que outras deficiências são visíveis no time em quadra. A questão não é só o D12, mas ele é uma das mais intrigantes.

Mesmo sempre questionado, Spoesltra vem fazendo uma bela temporada pelo Heat
E para concluir, não sendo o menos importante, o Miami Heat tem como treinador o jovem Erik Spoelstra,  dono de uma bela temporada pelo elenco que é composto pelo "Big 3" LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh. E mesmo com um dos melhores times atualmente na liga em termos de estatísticas, muitos comentaristas, colunistas e torcedores permanecem com a idéia de que Spoelstra não tem cacife para saber administrar um time composto de estrelas das mais badaladas. O Heat ano passado teve maus momentos devidos ao baixo entrosamento de seus jogadores e da comissão técnica, porém é visível que atualmente está organizado e forte o bastante para buscar títulos. Bom candidato, mas segundo os "burburinhos", com um comandante duvidoso.

Nem todo treinador é Phil Jackson, Doc Rivers ou Jerry Sloan, exemplos de belos treinadores. Óbvio que ao redor dos maiores times da liga estará a pressão, é normal. Alguns erros acontecem, como substituir um craque na hora errada. Ninguém é perfeito, mas erros constantes podem colocar uma franquia por água abaixo. E sim: a responsabilidade de controlar elencos de peso é enorme. Tal experiência para isso se ganha com o tempo, outros já tem isso de sobra. E na hora da decisão o comando é fundamental. Ter "monstros" em quadra não resulta em ganhar anéis de campeão. Se alguns times tem treinadores de pouca competência para domar suas feras, só o tempo e os resultados dirão. O problema é se as respostas vierem demais.

segunda-feira

TROCAS: De volta à temporada, de volta aos rumores

Dwight Howard: o mais especulado no momento
O final de semana das estrelas passou (deixando diferentes impressões) e nessa terça-feira, 28 de fevereiro, a temporada regular volta ao normal e com ela as inúmeras possibilidades de trocas. Especulações comentadas desde o dia 25 de dezembro continuam vivas e como de costume sempre após o All-Star Game o prazo de negociações termina. Excepcionalmente nesse ano, devido ao maldito lockout que reduziu o número de jogos, as transações poderão ocorrer até o dia 15 de março (o limite era até essa quinta-feira).

Ano passado logo após o jogo das estrelas o rumor mais comentado e banalizado se tornou real: a chegada de Carmelo Anthony ao New York Knicks. Atualmente podemos destacar como o sonho de consumo da imprensa americana uma possível troca que levaria Dwight Howard ao Los Angeles Lakers. Chances disso acontecer? Existem. O contrato do D12 termina nessa temporada e uma transação que o mandasse para outra franquia agora poderia ajudar o Orlando Magic, que não sairia de mãos vazias. Howard já mostrou interesse em se juntar à outra equipe. Além do Lakers, outros times também estariam interessados no pivô como New Jersey Nets e Chicago Bulls.



Falando em Los Angeles, não podemos deixar de mencionar Pau Gasol que além de estar envolvido na troca que ele daria lugar a Chris Paul (transação vetada por David Stern), também é especulado para sair do Lakers para a chegada de Howard. Para que essa última possibilidade se concretizasse, além de Gasol, Andrew Bynum iria se despedir dos comandados de Mike Brown. Tudo isso seria o início de uma renovação no time do craque Kobe Bryant.

E se falamos de renovação, vamos parar em Boston, onde ferve mais uma lenda: uma negociação que tiraria Rajon Rondo do Celtics. Com tantos veteranos no elenco como Paul Pierce, Ray Allen e Kevin Garnett, o time do trevo necessita de novas caras a cada ano. A probabilidade de que essa troca ocorra é grande, já que Rondo deixaria um grande espaço no teto salarial da equipe que poderia fortalecer seu plantel em diferentes setores.

Deron Williams e Rajon Rondo não escapam das fofocas da imprensa
O Nets que também corre atrás de D12, tem outra incógnita: a permanência ou a saída do armador Deron Williams do seu plantel. A franquia que em breve se mudará para o Brooklyn necessita de All-Stars no plantel. Manter D-Will e trazer o "Superboy de Orlando'' atrairia um ótimo elenco de apoio nas próximas temporadas. Exemplo disso foi o que aconteceu ao Los Angeles Clippers com a chegada do CP3.

Partimos para Phoenix, onde Steve Nash lidera a média de assistências da temporada no momento, pelo Suns. Seu nome permanece nas fofocas da mídia esportiva, principalmente em uma troca que o levaria ao Lakers. Porém o jogador de idade avançada, 38 anos, afirmou que tem o desejo de encerrar sua carreira numa franquia canadense. Quem sabe o Toronto Raptors consiga adquiri-lo? Ocasião difícil de ocorrer, porém é possível. Se o Suns desembolsar uma boa quantia o armador poderá permanecer na franquia, essa é a possibilidade mais confiável no momento.



Muitas dessas trocas, sinceramente, seriam sem sentido. O Lakers por exemplo, estaria fazendo uma bobagem em abrir mão de um garrafão forte com Gasol e Bynum para adquirir um All-
Star a mais no elenco. Sem contar que as maiores necessidades da franquia angelina não seriam sanadas por essa troca. O Celtics abriria mão de um ótimo armador para trazer outros reforços. Por um lado seria interessante, por outro seria um risco se desfazer de Rajon Rondo, pois todos nós conhecemos seu poderio, principalmente nos Playoffs, e o seu auxílio a Allen, Pierce e Garnett.

Esses são os principais rumores, mas ainda existem várias negociações sendo discutidas. A resposta para todas essas "novelas", teremos até o dia 15 de março. Nos resta esperar, e aos torcedores, rezarem para que o melhor aconteça à suas franquias. Enquanto isso, que o incrível aconteça, como é de costume na NBA.

terça-feira

O Histórico Earl Lloyd: Primeiro Africano a Jogar na NBA


Você conhece Earl Lloyd? Para ser sincero eu não conhecia e isso era um erro gravíssimo da minha parte. Porque? Pois Lloyd foi o primeiro jogador africano a vestir a camisa de uma franquia da NBA, como foi dito no título da matéria.  Earl Francis Lloyd, nascido em 03 de abril de 1928 em Alexandria, foi o primeiro africano-americano à jogar na National Basketball Association , ingressando na temporada 1950-51 da NBA.

Lloyd, um ala conhecido por sua boa defesa, na ocasião atleta de West Virginia State College, foi selecionado na nona rodada do Draft de 1950 pelo Capitols Washington, time que se extinguiu da liga no século XX. Em 31 de outubro de 1950, Lloyd se tornou o primeiro descendente africano a jogar uma partida da NBA, contra o Rochester Royals (o atual Sacramento Kings).


Apelidado de "The Big Cat", Lloyd foi o primeiro africano a jogar na liga, devido a data que jogou antes de dois descendentes da Africa: a data era 31 de outubro de 1950, um dia antes de Chuck Cooper do Boston Celtics e quatro dias antes de Nat "Sweetwater" Clifton dos New York Knicks . Em mais de 560 jogos em nove temporadas, o ala de 1,96 metros e 102 quilos obteve uma média de 8.4 pontos e 6.4 rebotes por jogo. Lloyd jogou em apenas sete jogos pelo Capitols Washington antes da equipe deixar de existir em 9 de janeiro de 1951. Ele então entrou no Exército dos EUA em Fort Sill, Oklahoma, antes da Syracuse Nationals contratá-lo como um agente-livre. Ele passou seis temporadas com Siracusa e duas com o Detroit Pistons antes de se aposentar em 1960.

Lloyd se retirou da liga como o 43º maior pontuador da NBA, com 4.682 pontos. Seu melhor ano foi 1955, quando ele teve médias de 10.2 pontos e 7.7 rebotes por Syracuse, que bateu o Fort Wayne Pistons por 4 a 3 nas Finais da liga americana. Lloyd e Jim Tucker foram os primeiros africano-americanos a jogar em um time campeão.

Atualmente Earl foi homenageado de várias formas: Em 2003, Lloyd foi empossado para o "Memorial Naismith Basketball Hall of Fame" como um contribuinte.
Em 1 de dezembro de 2007, a quadra de basquete na época recém-construída no "TC Williams High School" na cidade natal de Lloyd, Alexandria, Virgínia, foi nomeada em sua honra. 

Lloyd sendo homenageado pela comissão do Cleveland Cavaliers

Em novembro de 2009, "Moonfixer: The Basketball Journey of Earl Lloyd" , foi liberado. Lloyd escreveu sua biografia com um escritor de Syracuse, Sean Kirst.

O "Mês da História Negra" nos Estados Unidos é oficialmente celebrado em fevereiro. E aproveitando a época de homenagens, nada melhor que relembrarmos um pouco da história de uma figura que, se não foi um atleta extraordinário em sua modalidade, deixou uma brilhante história no basquetebol americano. Devido a personalidades como Earl Lloyd a NBA teve a oportunidade de desfrutar dos serviços de jogadores africanos como Dikembe Mutombo e atualmente Serge Ibaka, por exemplo. E esses são apenas dois de vários africanos na história do melhor basquete do planeta.

domingo

Passo a Passo Rumo a Londres: Redenção aos Brasileiros da NBA?


Depois de 17 anos sem participar de uma Olimpíada com a Seleção Masculina, o basquete brasileiro conseguiu conquistar seu passaporte na modalidade para Londres. Desde a chegada do argentino Rubén Magnano para o comando do Brasil no basquete, nossos jogadores vem reconquistando o espaço do país no cenário do basquetebol mundial. E com uma geração que deu orgulho nos últimos dois anos, tanto na classificação no Pré-Olímpico como na campanha regular no Mundial da FIBA, as expectativas sobre o que esse novo elenco pode fazer nos Jogos Olímpicos cresce a cada dia.

Diferente de Seleções como a dos Estados Unidos, a Confederação Brasileira de Basquetebol não divulgou antecipadamente a lista de convocados para a próxima Olimpíada. Porém segundo especulações, os nomes que estiveram presentes nos últimos desafios brasileiros no basquete terão unanimidade na convocação, porém ainda podem surgir vagas para os "mais badalados", para ser mais direto, os atletas que ficaram de fora das últimos desafios do Brasil, como é o caso de Nene, Leandro Barbosa e Anderson Varejão.

Vários motivos foram responsáveis pela ausência dos brasileiros que atuam na NBA, na Seleção. Contudo sabemos que uma competição olímpica requer todo e qualquer reforço. Mas para esses nomes voltarem à vestir a "amarelinha", alguns atletas que estiveram presentes nas últimas conquistas da seleção teriam que ficar de fora da próxima lista de convocados. O que fazer: manter quem "fez por merecer", ou fortalecer o plantel com quem tem potencial pra jogar?

Os comentários de que uma certa insatisfação dos jogadores que atuam na liga americana, devido a quererem se livrar de contusões (que eventualmente as franquias da NBA bancam as recuperações), ou uma desvalorização das competições disputadas pela Seleção Brasileira sempre foram constantes entre os torcedores brasileiros. Porém mesmo tendo nomes como Varejão, Nene e Leandrinho tendo boas atuações em seus respectivos times, seria certo deixá-los de fora da batalha mais importante à vista?


Brasileiros em atividade na NBA: Barbosa, Nene e Varejão ficaram de fora da última competição da seleção brasileira

Deixá-los de fora não é uma boa opção. Sabemos como os países estarão preparados para Londres e precisamos de força total. Alguns nomes que não foram bem utilizados, ou não renderam o que deveriam ultimamente, sem dúvidas deveriam dar espaço para quem merece jogar. Não só por estarem na NBA, mas sim pelo que esses três mencionados anteriormente vêm fazendo e o que podem fazer na Seleção.

Óbvio que existem possibilidades e as respostas teremos com o passar do tempo. O importante é que o Brasil volte ao lugar onde merece estar no cenário mundial. Claro que não será em um piscar de olhos. Mas devemos saber dar os passos corretamente.