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segunda-feira

Clutch Day

Dia de Natal e o melhor presente pros fãs de basquete foi a volta oficial da NBA. 5 jogos e muita emoção, como se fossem partidas de playoffs... Abaixo você confere um breve resumo de cada partida:

Carmelo Anthony vibrando depois de cesta decisiva: 37 pontos.

Começamos com o primeiro duelo do dia: o Boston Celtics, desfalcado devido à ausência de Paul Pierce, contudido, foi até New York para enfrentar o dono do Madison Square Garden, o Knicks. Simplesmente um espetáculo, principalmente da parte de Carmelo Anthony que foi fundamental nos últimos minutos, para a vitória do time da Big Apple por 106 a 104, contribuindo com seus 37 pontos e  8 rebotes, seguido de Amar'e Stoudemire e Toney Douglas, com 21 e 19 pontos, respectivamente. Tyson Chandler mostrou muita garra na sua estréia como um Knicks depois da pré-temporada, porém ficou apenas nos 7 pontos e 3 rebotes. Pelo lado do Celtics destaque para os sensacionais 31 pontos do armador Rajon Rondo, além de suas incríveis 13 assistências, anotando seu primeiro duplo-duplo na temporada, Brandon Bass que estreou no Boston com um duplo-duplo: 11 rebotes e fez o mesmo número de pontos de Ray Allen, vinte.

LeBron: 37 pontos e 10 rebotes: mais um duplo-duplo na carreira.

Depois partimos para Miami Heat e Dallas Mavericks, o confronto que prometia ser um dos mais empolgantes mas ficou longe disso. 105 a 94 pro Miami, graças à magnífica performance de LeBron James: 37 pontos e 10 rebotes, mais um duplo-duplo na carreira, seguido de Dwyane Wade que anotou 26 pontos, 8 rebotes e o mesmo número de assistências que LeBron, seis. Pelo lado dos atuais campeões da liga, Jason Terry fez uma boa apresentação com 23 pontos, seguido do alemão Dirk Nowitzki: 21 pontos e 5 rebotes. Shawn Marion fez um bom jogo com 12 pontos e seis rebotes, mas acabou se contundindo no jogo, que não foi difícil para a franquia da Flórida.




Derrick Rose com 22 pontos decidiu o duelo e mostrou porque o chamam de MVP.

O terceiro jogo do dia foi emocionante como prometia. O Los Angeles Lakers acabou perdendo dentro do Staples Center, na Califórnia, para o Chicago Bulls por 88 a 87. Isso mesmo. Por apenas um ponto. Derrick Rose fez seu papel de atual MVP e marcou 22 pontos e 5 assistências, acompanhado de Luol Deng, 21 pontos e 7 rebotes. Destaque também para Carlos Boozer (15 pontos, 6 rebotes) e Joakim Noah (6 pontos, 9 rebotes). E pelo Lakers, Kobe Bryant, depois de uma semana de drama devido a uma contusão no jogo de pré-temporada contra o Los Angeles Clippers, anotou 28 pontos, 6 assistências e 8 rebotes. Pau Gasol (14 pontos, 8 rebotes) e Steve Blake (12 pontos) contribuíram com o time da casa, que por próprios desperdícios de bola, acabou dando de bandeja a vitória pra franquia de Illinois.

Durant: 30 pontos, dono da partida.

E na Chesapeake Energy Arena, em Oklahoma City, o dono da casa, Thunder, passou sem dificuldades pelo Orlando Magic por 97 a 89. Kevin Durant (30 pontos, 5 rebotes e 6 assistências) James Harden (19 pontos, 6 rebotes) e Russell Westbrook (14 pontos, 7 rebotes, 6 assistências) foram os principais responsáveis pelo bom rendimento do Ocklahoma. No Magic, Ryan Anderson fez um bom jogo com 25 pontos, anotando um duplo-duplo e Jameer Nelson também não fez feio, 18 pontos e 6 assistências. Dwight Howard, em meio a infinitas especulações de trocas, fez um jogo "acanhado", porém como é de costume, foi dominante na área pintada da quadra: 11 pontos e 15 rebotes, duplo-duplo pro "Superman".




Chris Paul: 20 pontos e 9 assistências, um quase duplo-duplo.
E por fim, mas não menos importante, uma partida que era aguardada por muitos torcedores. O mais novo "time-sensação", Los Angeles Clippers, visitou a ORACLE Arena, em Oakland para enfrentar o Golden State Warriors. Jogo morno com alguns bons lances pela parte de Chris Paul (20 pontos, 9 assistências) Blake Griffin (22 pontos, 7 rebotes) e Chauncey Billups (21 pontos, 5 rebotes). Caron Butler anotou um duplo-duplo, 11 pontos e 10 rebotes. Pelos donos da casa David Lee anotou dois dígitos em dois quesitos, 21 pontos e 12 rebotes e quase Monta Ellis consegue fazer o mesmo mas ficou nos seus 15 pontos e 8 assistências. Partida equilibrada, porém no fim o time de LA foi soberano e garantiu sua primeira vitória, por 105 a 86.

Cinco jogos e uma festa de bons lances e muita emoção. Sim, amigos. A NBA está de volta e agora podemos perder horas de sono nas madrugadas por uma boa causa. E tudo isso em apenas um dia. Tem muita coisa pela frente, fiquem ligados!








sábado

Faça a Coisa Certa

Carmelo: "Fica tranquilo, mano. A gente joga junto na próxima temporada".
Sim, o Knicks voltou. Spike Lee tem certeza disso. Em meio a promessas e expectativas, finalmente o torcedor de New York voltou a acreditar no seu time. Com grandes nomes no elenco, uma história de grandes momentos, e uma das torcidas mais apaixonadas de toda a NBA, após amargos sete anos sem disputar os playoffs a franquia espera viver bons momentos nessa temporada que parece ser a mais aguardada de todos os tempos, talvez devido ao cabalístico lockout, que acaba de ter seu fim sacramentado.

O New York Knicks conquistou dois grandes All Stars na última temporada da NBA: Amar'e Stoudemire, que chegou a franquia antes da temporada 2010-11 começar, e Carmelo Anthony, que depois de muito melodrama acabou tendo a sua vontade de jogar pela equipe da "Big Apple" sendo realizada, chegando no meio da fase classificatória para os Playoffs. No mesmo ano que o badalado Miami Heat montou um supertime com a chegada de LeBron James e Chris Bosh para fazer companhia ao Dwyane Wade, o Knicks foi apontado como um dos que poderiam aprontar na pós-temporada, mas isso ficou muito longe de acontecer, graças ao ilustre Boston Celtics que varreu os comandados de Mike D'Antoni logo na primeira fase.

Não só nos Playoffs como muito antes disso ficou evidente o desentrosamento do time e a carência no garrafão. Isso pode ser relevado pelo fato de "Melo Man", Chauncey Billups, Shelden Williams e Renaldo Balkman terem se unido ao grupo no final da temporada regular. Agora prestes a liga voltar à ativa a equipe deve pensar em reforços e completar as peças que restam.

E em meio a especulações a mais comentada é a possível chegada do armador do New Orleans Hornets, Chris Paul, ao New York. O próprio jogador algumas vezes desmentiu afirmando que sejam simples boatos, porém a sua vontade de se unir a Carmelo Anthony foi bastante expressa, segundo diversas fontes. CP3 só poderia sair do Hornets se fosse envolvido numa troca, já que ainda tem um contrato no seu time a ser cumprido e esse seria o problema principal para o Knicks obtê-lo: teria que por em troca do armador boa parte do seu elenco de apoio, sendo que seria preciso que outras franquias entrassem na negociação.

Você deve estar pensando como seria bom ver mais um "supertrio" na NBA: Carmelo Anthony, Amar'e Stoudemire e Chris Paul. Porém além dessa opção, existe outra: abrir mão do CP3 e reforçar o garrafão. Ronny Turiaf, pivô do time na última temporada, teve apresentações regulares porém não sendo dominante na área pintada da quadra, tanto no ataque quanto na defesa. Com as últimas escolhas do Draft 2011, entre elas o pivô Josh Harrellson (Kentucky) e o armador Iman Shumpert (Georgia Tech), o elenco de apoio poderia ser incrementado, entretanto apostar demais em calouros talvez não fosse a melhor opção. De qualquer forma esses dois tem muito o que mostrar na liga.


Iman Shumpert: calouro promessa do Knicks para a próxima temporada.
Independente da escolha final, o Knicks estará mais preparado e entrosado. Com ou sem Chauncey Billups na armação, a franquia promete colher bons frutos. Talvez o estilo de jogo "run and gun" seja posto em prática, talvez a opção seja focar mais na defesa... São várias opções e possibilidades. Apenas deve-se fazer a coisa certa.

As férias PROLONGADAS das estrelas da NBA

"Minha explosão muscular voltou. Posso fazer tudo o que quero e só quero mostrar para as pessoas que converto arremessos", disse John Wall.

O lockout da NBA trouxe várias lágrimas para os milhares de fãs espalhados mundo afora. Durante o período de aproximadamente 6 meses sem jogos, alguns dos craques da liga de basquete americana aproveitaram essa folga (infelizmente prolongada) de vários modos diferentes. Uns usaram parte do tempo para descansar e outra para continuar jogando basquetebol, nem que fosse em simples peladas beneficentes, outros acabaram indo parar em diferentes ligas mundo afora.

Porém independente de como usufruíram suas folgas, muitos jogadores com certeza evoluíram, e muito. Como é o caso do segundanista John Wall, armador do Washington Wizards, que mal aproveitou a sua estréia no melhor basquete do mundo na última temporada devido a lesões que o deixaram sem jogar por um bom tempo. em meio a declarações e gritos eufóricos em quadra de: "YOU CANNOT GUARD ME!", a jovem promessa participou de inúmeros amistosos e mostrou que está chegando a sua melhor forma física possível. Esse com certeza será a principal arma da franquia de DC para colher bons frutos nos anos seguintes...

E quanto aos outros? Alguns como Tony Parker e também o pivô brasileiro Tiago Splitter, decidiram levar seus talentos para equipes da Europa, ASVEL Villeurbanne e Valência, respectivamente, e vem tendo boas performances por lá, porém sob contratos que permitem que quando a NBA voltar as atividades, eles possam retornar a suas franquias de origem, no caso os dois do San Antonio Spurs.

Além desses nomes temos muitos outros inúmeros craques que esbanjaram bons momentos durante o lockout. E a pergunta que fica é: será que esse tempo de preparação e evolução fez realmente surtiu efeito? As respostas realmente teremos a partir do dia 25 de dezembro, porém podem tirar suas conclusões a partir dos vídeos abaixo, resumos do que alguns grandes nomes do basquete americano fizeram durante suas "férias":



















































E ai, o que acham? Tirem suas conclusões... E não esqueçam de comentar aqui embaixo. Valeu galera!

segunda-feira

THIS IS SLAM DUNK, BABY!!!

Depois de ver o título do gif, tive de publicar. Totalmente nonsense, mas enfim, vejam o post a seguir!

domingo

Papai-Noel existe, e ele é fã da NBA.

E o Will comemora como nunca! Também dancei desse jeito. To brincando.
Sexta-feira, dia 25 de novembro, aproximadamente um mês para a chegada da época natalina, e mais uma reunião nos bastidores da NBA. Confesso que já não havia nem um pouco de entusiasmo da minha parte a esperar uma solução para o maldito e "interminável" lockout. Assim como 99% dos fãs do melhor basquete do mundo fizeram, fui dormir sem dar muita importância a tal negociação para salvar de vez a temporada 2011-2012. Até chegar o sábado.

Ahh, sábado... sempre é bom aproveitar o último dia da semana, que parece ser o melhor de todos. Geralmente você está em casa, tem a opção de descansar ou sair com os amigos, sua família... Porém esse, em especial, teve um gostinho a mais acompanhado com uma explosão de alívio. Abri a internet no celular de um amigo, apenas para ficar "antenado", dou uma passada no Basket Brasil esperando mais uma notícia manjada de "depois de tanta conversa, nada resolvido". E o que vejo? FIM DO LOCKOUT.

Sim, esse post está muito informal, verdade. Posso usar como "desculpa" a enorme emoção que não só eu como todos que acompanham o basquetebol mundial sentem com esse acontecimento. Já era especulado o fim da greve, devido a um até então possível trato para começar os jogos a partir do Natal. Como visto, a idéia saiu do papel e finalmente comissários e atletas entraram em um acordo, de uma vez por todas.

E qual deve ter sido o principal motivo para a volta da NBA? Eu sinceramente acredito no poder do Papai-Noel. Porém fontes mais confiáveis afirmam que um compromisso na excessão salarial foi o principal fator para que ambos os lados "fizessem as pazes". Fontes afirmam que times acima do teto salarial poderão usar a exceção, que vale, mais ou menos US$ 5 milhões por quatro anos, desde que não eleve o teto salarial acima de US$ 4 milhões sobre o teto real – este limite é em torno de 20% acima do teto salarial real. Se a exceção elevar a folha de pagamento acima deste limite de 20%, o time não poderá recontratar seus agentes livres. E com isso surgem mais e mais especulações sobre possíveis trocas e negociações, uma delas a mais discutida seria a chegada de Chris Paul ao New York Knicks. Teremos mais um supertrio na liga com CP3, Carmelo Anthony e Amar'e Stoudemire?

Os treinos das equipes voltam no dia 9 de dezembro, com isso os jogadores que durante o lockout estão atuando em outras ligas espalhadas mundo afora deverão voltar aos Estados Unidos e se reapresentarem a suas franquias de origem. Já vejo flamenguistas lamentando a triste despedida de Leandrinho Basbosa do rubro-negro carioca, jogador que por sinal vem tendo boas apresentações, como era de se esperar.

Mas e quando "o bicho pega pra valer"? Quando "o povão vai voltar a ficar de pé"? Enfim, a NBA oficialmente volta no dia 25 de dezembro com três jogos no mesmo dia, carregados de marketing e sentimento de revanche: Los Angeles Lakers e Chicago Bulls, Boston Celtics e New York Knicks (promessa de vingança da equipe de NY, após a última "varrida" nos playoffs devido ao time do trevo) e Miami Heat e Dallas Mavericks, reedição das últimas Finais da temporada 2010-2011. Já era de se esperar um acordo devido aos jogos tradicionais de Natal que são transmitidos em rede nacional nos EUA, atraindo um bom número de audiência e por ser o dia de uma das mais importantes rodadas da liga, em todas as edições da competição. Foi mais do que obrigação trazer de volta a liga exatamente em uma data como essa. Um presente para os fãs. Já estava mais do que na hora deixar quaisquer fatores de lado em prol do melhor basquete do mundo.

E eu que não acreditava em Papai-Noel, mordi minha língua. Que venha a NBA.


Esse merece a cadeira do Jack Nickolson em TODOS os jogos no Staples Center. Valeu, Noel!

Quando acaba o dilema?

Kobe: Droga, quero voltar a "fominhar" logo!!!
É a pergunta dos fãs do melhor basquete do mundo e é o que eu pergunto a mim mesmo todos os dias em que vejo as notícias sobre as frustradas reuniões entre a NBA e a NBPA, associação dos atletas da liga. As conversas não acabam e junto com elas o lockout (greve da entidade patronal) também não. Se eu tentar explicar esse dilema todo, não termino esse post, mas que tal tentar resumir?

Os jogadores exigem aos proprietários da grande franquia um acordo salarial e uma liberdade em negociações. Ou seja, os "big boss" e os craques não chegaram a um acordo para a assinatura de um novo Contrato de Trabalho Coletivo. Derek Fisher, líder do sindicato dos jogadores pelo visto está fazendo de tudo para satisfazer ambos os lados, ao menos é o que parece a partir dessa carta redigida por ele próprio avisando a todos sobre o momento. Assim sendo, a temporada 2011/12 corre sérios riscos de ficar reduzida quanto ao número de jogos ou, na pior das hipóteses, ser mesmo cancelada. É o que rezamos para que não aconteça, pois não imagino um 2012 comum sem a NBA. seria o prelúdio do fim do mundo?

O trocadilho anterior foi um lixo, eu sei, mas pra não perder "o fio da meada", vamos voltar ao tempo: Na última vez que a liga conheceu um lockout, em 1998/99, a fase regular ficou reduzida a 50 jogos, ao invés dos tradicionais 82. Nessa época, o início da competição a sério foi oficialmente adiado a 13 de outubro, sendo que as negociações prolongaram-se até início de janeiro, quando finalmente foi alcançado um acordo e os basquetebolistas poderam entrar em ação. Más recordações...

Nã última reunião entre os dois lados, na última sexta-feira (30 de setembro), os atletas quase deixaram o local do encontro, indignados com a proposta dos donos das franquias. Os atletas recebiam 57% dos lucros relacionados ao basquetebol no antigo Acordo de Negociações Coletivas. Ofereceram receber 54%, mas, saiba-se que, aceitariam até 50%. Os donos queriam uma divisão de 50-50, até saber que os jogadores aceitariam. Aí, passaram para 46% para os atletas. Depois disso essas foram as palavras dos "ballers": “Vamos, não existem motivos para voltar aqui”.

A área do "backstage" do basquete americano, assim como nos outros esportes dos EUA é muito complexa. O que basta a nós, humildes fãs do melhor basquete do universo, é esperar e cruzar os dedos para que não aconteça o pior. Enquanto isso, uma certeza: NBA 2K12 está saindo dia 4 de outubro. Ao menos no videogame não teremos lockout. Será?

segunda-feira

Renascendo das cinzas


O Slam Dunk ficou muito tempo parado, e bota tempo nisso. Antes de qualquer coisa o blog pede desculpas a todos que nos acompanham diariamente pela súbita paralisação, devido a problemas técnicos (falta de internet em minha casa por alguns infinitos meses). Mas antes que você fique triste, lockout só na NBA (infelizmente), nada de “sol e água fresca” por aqui. Sabemos que será difícil voltarmos ao nível que estávamos antes das finais da última temporada do basquete americano, porém aos poucos e em cada final de semana nosso leitor terá um post novo, mesmo sabendo que os gigantes da bola laranja estão em “férias prolongadas”. Tenha certeza de uma coisa: nosso blog voltará com força total aos velhos tempos. Então fique ligado que a qualquer momento teremos novidades. Aguardem...

sexta-feira

O Herói Renegado ou o Titã Alemão?



Tentei achar um título que atraísse leitores pra esse post. Algo que caracterizasse o conteúdo a ser apresentado. E o que consegui criar foi uma nomeação tanto fantasiosa quanto realista. Por que? Simplesmente devido ao fato de estarmos falando sobre nada além do que as Finais da NBA de 2011, porém destacando os "heróis" de cada elenco. Talvez você que esteja lendo esse post ache uma nomenclatura mais adequada, e mais fantástica do que essa que eu pensei para os dois astros: LeBron James e Dirk Nowitzki. Mas ao menos deu pra passar a idéia dos dois serem atletas sobrehumanos. Isso mesmo.

De um lado uma equipe considerada pela massa alucinada pela liga de basquete americano famosa por "amarelar" nos momentos de extremas emoções, ou seja nos Playoffs. Tolo aquele que sempre duvidou do Dallas Mavericks, campeão da Conferência Oeste que tem á sua disposição um plantel de jogadores acima da média, alegando que não chegariam a colher bons frutos, como na maioria das "azaradas" tentativas de conquistar um anel. Exemplo disso foram as Finais de 2006. Do outro lado dos EUA, o campeão do Leste foi um grupo execrado desde a pré-temporada por praticamente 99% dos cronistas, jornalistas e torcedores em geral. E esse 1% que sobra é a sua torcida. É o Miami Heat. Claro que exagerei nessa estatística, antes de algum fanático pela franquia de South Beach querer vir "cortar minha cabeça", porém foi o jeito mais claro de definir o nível de "secação" a equipe da Flórida sofreu nessa temporada inteira. E quem entende do assunto sabe bem que não estou puxando o saco dos comandados de Erik Spoelstra.

O jogo coletivo das duas franquias melhorou bastante nesses Playoffs. Dallas teve um time que tanto titulares quanto reservas mantiam a mesma qualidade no jogo de transição e nos arremessos do perímetro, principalmente. Phil Jackson que o diga. Destaque para Jose Juan Barea, o armador baixinho que vem infernizando as defesas de toda a NBA. E sem falar do exímio desempenho dos veteranos Jason Kidd, Jason Terry e Shawn Marion, que simplesmente fizeram mágica em quadra. Tyson Chandler se sobressaiu em todos os últimos confrontos do time na área pintada da quadra. seu jogo vem melhorando a cada partida, e o entrosamento com os "point guards" da franquia do Oeste também. Miami teve seus suplentes segurando bem a barra, porém seu jogo até agora foi bem centrado no seu trio principal: James, Wade e Bosh. E nomeio desses "All-Stars", Joel Anthony deu as caras, mostrando muita garra nessas últimas séries. Mike Bibby que chegou no fim da temporada regular ao grupo, não fez mais do que seu papel de "armador"(entre aspas porque praticamente não "armou" jogo algum até agora). Porém sua técnica é incontestável e sem falar na experiência.

Independente da coletividade, os líderes de cada franquia mostraram desempenhos extraordinários. Dirk Nowitzki até agora é considerado o melhor jogador dos Playoffs. Ele foi uma dor de cabeça para Lakers, Blazers e Thunder, vítimas do craque alemão. Todo mundo sabe do potencial de Dirk, porém esses jogos estão provando que sua determinação na luta pelo anel de campeão da liga é imensa. Estamos falando de um jogador "imparável". Uma mecânica de arremesso perto da perfeição define sua principal, e fatal, característica. Sua média nessa fase de mata-mata é de incríveis 28.4 pontos por jogo e 7.5 rebotes por partida. Digno de ser chamado de "super-herói"?


Imagem do duelo das Finais de 2006 entre Heat e Mavs

Do lado de South Beach está LeBron James. O jogador, depois de todo anúncio feito em junho do ano passado, alegando que "levaria seu talentos para South Beach", além de criar um novo bordão para caracterizá-lo a partir de sua convencida e desnecessária frase para a ESPN americana, criou uma expectativa enorme de como seria seu desempenho no Heat. A temporada regular passou e vimos o "The King" de sempre, entretanto, sem o fator "clutch", que para quem não conhece a expressão, significa "a capacidade de decidir uma partida". E para quem achava que essa praga de mal salvador prevaleceria nos Playoffs, ficou redondamente enganado. Além de seu condicionamento físico impressionante, o camisa 6 é dono das médias de 26.0 pontos por jogo e 5.5 assistências por confronto, nesses Playoffs. Até agora pode-se dizer com toda certeza que LeBron é o principal responsável pela classificação de Miami as Finais, mesmo tendo Dwyane Wade no elenco, principal responsável pelo único título da franquia no ano de 2006. E adivinhem em cima de quem?Dallas Mavericks.

Seria ironia do destino essa última série da temporada 2010-11? Uma reedição de uma decisão que caracterizou o Mavericks como um grupo despreparado para conquistar seu primeiro anel de campeão da NBA, depois de tanto "bater na trave"? Se foi o destino ou não, tenha certeza de que teremos uma luta épica entre dois times que realmente mereceram chegar até aqui. Um que sempre foi desacreditado, um gigante adormecido. Outro, perseguido e considerado inimigo público do resto das franquias da liga. De um lado um alemão que sabe jogar muito basquetebol e quer provar isso no momento que deve ser provado. Do outro, um personagem que antes era consierado "O Escolhido", e agora é "traidor de Ohio", querendo buscar redenção e conquistar seu primeiro título na carreira. Está dado o sentido do título. A resposta, teremos a partir do dia 31 de maio.

Heat ou Mavs? James ou Nowitzki? Teremos uma batalha épica!

quinta-feira

O início da era Mike Brown


A última temporada do renomado Phil Jackson no comando do Los Angeles Lakers foi de se esquecer. Uma varrida por conta do atual finalista da NBA, Dallas Mavericks. Como ficaria o futuro de uma das maiores franquias da liga? As dúvidas sobre essa nova fase começam a ser respondidas agora, e o primeiro passo foi dado. Diferente da opinião de jornalistas e especialistas, que esperavam o treinador assistente Brian Shaw na posição principal, devido ao seu entrosamento com o grupo a muito tempo, a escolha da direção foi contratar o até então desempregado Mike Brown, ex-técnico do Cleveland Cavaliers na temporada 2009-10, e com passagens em times como Denver Nuggets, San Antonio Spurs e Indiana Pacers, nestes como assistente. Golden State Warriors também poderia ser o destino final do treinador, assim como Rick Aldeman, comandante da equipe do Portland Trail Blazers, era sondado para liderar a "turma" de Kobe Bryant e cia.

Seu perfil defensivo o destacou em toda a sua carreira. Brown foi nomeado como "Técnico do Ano de 2009", levando os Cavs a melhor campanha da temporada, 66-16 e no ano passado terminou essa fase com 61 triúnfos e 21 tropeços. Porém o Cavalliers foi eliminado na segunda rodada dos Playoffs da Conferência Leste pelo Boston Celtics, o que causou críticas internas sobre o estilo de jogo e da má rotação da equipe em quadra. O "general-manager", Dan Gilbert, optou em demitir Brown após a pós-temporada, uma decisão que levou o presidente da equipe, Danny Ferry a deixar a franquia de Cleveland.

O jornal da Califórnia, "The Los Angeles Times", noticiou na segunda-feira, 23 de maio, que o Lakers gastaria entre $3 e $5 milhões de dólares por temporada em busca de um novo treinador, e depois de iniciar as negociações em pouco mais de $ 3 milhões por temporada, a diretoria e Brown entraram em um acordo por um contrato de $ 6 milhões de dólares. Fontes afirmam que a escolha foi feita pelo vice-presidente executivo Jim Buss, filho de Jerry Buss, proprietário da equipe.

Assim como LeBron James e Erik Spoelstra agora, era o relacionamento de The King com Mike Brown
O ex-técnico dos Cavs, e não só amigo, como um dos responsáveis pela evolução do "The King" LeBron James, terá um excelente grupo. Sem falar de ter esse plantel formado por jogadores experientes como Kobe Bryant e Derek Fisher. Porém como foi visto na terrível e precoce eliminação para Dallas, o elenco precisa de algumas peças de reposição. Pensar em uma nova era com essa base é fundamental para o futuro da franquia, uma das mais tradicionais da NBA. A chegada desse técnico define um grupo defensivo, perfil do novo comandante. E sem falar que "defender" foi o verbo que faltou no vocabulário do time nesses Playoffs, principalmente com um péssimo desempenho na parte pintada da quadra. Julho está chegando, e com ele a temporada de transferências também. É esperar para ver o que pode acontecer. A primeira peça já foi escolhida, e se chama Mike Brown.

quarta-feira

Chaves para o jogo: Chicago Bulls e Miami Heat

Via NBA.com

Veja os principais pontos que Miami Heat e Chicago Bulls deverão explorar para chegarem ás tão sonhadas Finais do melhor basquete do mundo:


Chaves para Chicago



- Reduzir a infiltração com drible quando Wade ou LeBron tentarem entrar no garrafão - dobra de defesa em cima deles
- O banco terá de ser eficiente principalmente no ataque
- A necessidade de pegar rebotes - isso se aplica a todo o time e não apenas aos pivôs
- A necessidade de mover a bola de forma eficaz
- Rose precisa "pegar fogo" e levar a defesa de Miami ao colapso
- O banco precisa superar os reservas Heat.


Chaves para Miami




- Pegar rebotes - especialmente na defesa
- A necessidade do banco ter um melhor desempenho - Mike Miller tem que encontrar o seu ritmo nesta série
- Defender Rose "cortando a quadra pela metade"
- Wade será o principal responsável ​​por marcá-lo em primeiro lugar
- Wade e LeBron precisam chegar ao garrafão para abrir o jogo para o resto da equipe
- A necessidade de pontuar no jogo de transição.

Essa série mostra que tem potencial para ter possíveis sete jogos, e é isso que os amantes de basquete esperam. De um lado um grupo que desde a última década não vive momentos de glória. Do outro, um grupo que busca seu segundo título na sua história, reforçado por um "supertrio", que apesar da grande expectativa, não se tornou invencível. Quem leva essa série e chega as Finais da NBA? Deixe seu comentário!

Lembrando que o canal Space transmite hoje ao vivo, dia 18 de maio, o jogo dois entre Heat e Bulls ás 21h30 no horário de Brasília. A emissora é dona de toda a cobertura das finais da Conferência Leste, ou seja, todos os confrontos dessa série. A TV Esporte Interativo transmite também a decisão do Leste na íntegra, logo após das transmissões ao vivo, como hoje por exemplo, a 00h00.

sábado

Uma série para a Califórnia esquecer


Essa foi uma série que tinha tudo para chegar a sete jogos e ao contrário da felicidade geral da nação, só rendeu quatro duelos. De um lado os atuais bicampeões da liga. Do outro uma equipe com fama de amarelar nos momentos decisivos. Analisando assim, o Lakers se classificaria facilmente em cima do Mavericks. Porém aconteceu o contrário. Dallas simplesmente atropelou a franquia da Califórnia após ter feito uma série meio complicada com o Portland Trail Blazers. Sinceramente foi chato ver Kobe Bryant e companhia abandonarem a pós-temporada desse jeito. Qual fã do melhor basquete do mundo não curte ver as mágicas jogadas do “Black Mamba”? Não vimos isso dessa vez, não pelo lado da turma de amarelo e roxo, mas sim da parte do alemão Dirk Nowitzki. Ele foi o principal algoz de Los Angeles com atuações dignas de MVP.

Ao contrário do que foi dito, o Lakers não foi “varrido” de forma “zebrática”, se é que posso usar esse novo verbo. Problemas no jogo do time eram vistos nas rodadas anteriores. Exemplo foram as derrotas para o New Orleans Hornets nas vezes que a turma do CP3 resolveu jogar. Kobe é um craque, isso é fato. Mas daí querer ser herói em 99% dos jogos não dá certo. Algumas bolas forçadas por ele acabaram sendo importantes para as derrotas do time. Óbvio que a culpa não é só dele. Pau Gasol foi irreconhecível, principalmente nessa série.Os reservas entravam e não resolviam. Suas médias foram bem menores do que o normal. Nem o melhor sexto homem da NBA, Lamar Odom, conseguiu surtir efeito. Será que ficou repetitivo o jogo de Los Angeles?

Da parte do Mavericks vimos um monstro que vinha adormecido. Uma franquia que tem Nowitzki não pode ser subestimada. O alemão pode matar a partida quando quiser, mas se seus companheiros o auxiliarem. E isso Jason Kidd vem fazendo de sobra nessa série. O veterano armador vem dando boas assistências e fazendo pontos determinantes para as vitórias. Tyson Chandler que fez uma boa temporada regular não mudou seu ritmo de jogo nos Playoffs e está dominando a parte pintada do garrafão. Sem falar em Jason Terry que parece acertar onze de dez arremessos tentados na linha dos seis metros por jogo. Shawn Marion usa sua experiência e seu tenebroso, mas eficiente, arremesso para manter o equilíbrio na ala do Mavs junto com seu poderio defensivo. Mais um ponto positivo desse grupo foram suas peças de reposição, como por exemplo, o sérvio Peja Stojakovic e Deshawn Stevenson, (o “LeBron Stopper”, apelido criado por ele mesmo) que mantiveram a qualidade de jogo enquanto estavam em quadra.

Por um lado ficou sim repetitivo o esquema de Phil Jackson, que se aposentou no final dessa “varrida” de uma forma desagradável. Seu time não jogou como campeão, porém teve o azar de pegar um adversário que possui armas fatais. Uma delas é uma arma alemã bastante letal. Foi dessa arma que os Lakers sofreram sua precoce eliminação. Dirk Nowitzki com certeza vai ser o fator principal para o Mavericks alcançar novos triunfos nessa reta final da NBA. E ainda mais tendo Jason Kidd, Jason Terry e Tyson Chandler na escalação...

Agora é pensar em reconstrução em L.A. Achar novas caras para o time, atrair bons jogadores para jogarem ao lado de Kobe Bryant e pensar também na era pós-Kobe, porque a idade chega e o bom aproveitamento embora, isso é fato. Sem querer dizer que o “Black Mamba” não serve mais. Esse cara pode fazer o incrível acontecer em quadra, mas não sozinho.

Estrelas da NBA na infância

Dando uma olhada em alguns blogs achei uma coisa que muita gente teria curiosidade de saber: como eram as estrelas do melhor basquete do mundo na infância? Achei interessante e um pouco inusitado e decidi criar esse post. Será possível imaginar o Kevin Garnett com cara de bebê? Se não imagina, então veja!!!


LeBron James




















Kevin Garnett
























Dwyane Wade
























Rajon Rondo
















Amar'e Stoudemire
























Derrick Rose
























Ray Allen
























Shaquille O'Neal (ele já foi pequeno???)

























Paul Pierce

























Carmelo Anthony

























Kendrick Perkins

























Dwight Howard

























Kobe Bryant (suas fotos são raras)




















Joakim Noah





















Carlos Boozer




















Shawn Marion

























Chris Bosh

























Mike Bibby

























Charles Barkley


















Michael Jordan



























O que achou desse post? Se faltou algum craque aqui, deixe seu comentário!

quarta-feira

Uma nova supremacia?


O Boston Celtics sentiu o sabor da derrota em Miami, o que ocasionou uma eliminação por 4 a 1 para o Heat. Quem esperava uma resistência da experiente equipe comandada por Doc Rivers acabou se decepcionando. Uma série que foi decidida nos minutos finais dos jogos, porém eles não favoreceram os "Greens". Azar? Não. Heat mereceu a classificação.LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh mereceram isso.

Antes do início da temporada 2010-11 o time de Miami era visto como inimigo eterno de todas as franquias da NBA por anunciar um trio de jogadores que tanto na opinião dos mais especialistas sobre o melhor basquete do mundo, quanto dos mais novos fãs da liga, são considerados geniais. E ao passar das rodadas a mídia também virou-se contra o suposto "supertime" da Flórida. Mesmo com tanto "olho gordo" em volta, era esperada um aproveitamento absurdo de até 72 vitórias e 10 derrotas, podendo superar a melhor campanha de temporada regular que é atualmente do utópico Chicago Bulls de Michael Jordan.

Claro que tudo não passava de exagero, era óbvio que isso não aconteceria devido a evolução dos times e das trocas que aconteceram em junho, das quais fizeram LeBron James "levar seus talentos para South Beach" e atrair mais um "amigo All Star" para sua turma, Chris Bosh. O time demorou para engrenar na liga e conseguir uma regularidade de bons resultados. Dentre os fiascos sofridos na competição, os mais importantes foram os três tropeços para o Celtics e mais três para o Bulls.

O mês de abril chegava e junto com ele vinha a pré-temporada. A chegada de Mike Bibby davam esperança ao grupo de ter um armador que "colocasse ordem na casa". Veio para ser titular porém nada mais que isso. Nas últimas rodadas de classificação tivemos os Bulls assegurando a liderança absoluta do Leste e uma batalha particular entre Miami e Boston, entretanto os comandados de Erik Spoelstra conquistaram a segunda melhor campanha da Conferência. E enfim chegamos aos Playoffs.

Celtics varreram literalmente o até o momento próspero New York Knicks de Carmelo Anthony, Stoudemire e cia. Já Miami mesmo perdendo um jogo na série contra o Philadelphia 76ers, chegou as semi-finais do Leste sem mais problemas. Seria premeditada uma guerra entre dois dos favoritos ao título? Boston eliminou o Heat na temporada passada logo na primeira fase de pós-temporada. Mas esse não foi o único motivo para cinco jogos de pura rivalidade e emoção.

LeBron era um "freguês". Chegava perto de alcançar o seu primeiro anel de campeão e era derrotado por nada mais nada menos que o próprio "time do trevo". Sem falar da pressão de jornalistas e torcedores rivais que acusavam o jogador de não ser decisivo. Pateticamente eles disseram isso. Conhecemos o potencial de James desde a sua entrada na NBA. Ele é diferenciado e pode definir um jogo e uma série de Playoffs, como acabou de fazer em cima do seu até então "time algoz". Principalmente ao lado de um bom time, seu jogo melhorou ainda mais nos momentos mais tensos.

Bosh andava esquecido no Toronto Raptors em 2010. Seu time mal alcançava uma vaga na pós-temporada. Ele é um bom ala de força, porém não tem perfil de jogo ao nível de carregar uma franquia nas costas. depende totalmente do seu grupo para desempenhar o seu máximo em quadra. Wade permaneceu na Flórida mesmo depois de boatos da sua suposta saída da franquia nas férias. Mas conseguiu atrair dois craques para o elenco e resultou num grupo forte e candidato a mais um título da NBA, o segundo da história da franquia, já que foi campeão na temporada 2005-06.


James, Wade e Bosh fizeram o que queriam na pré-temporada: entrar em um verdadeiro time capaz de conquistar a liga. Esse foi o primeiro passo. O segundo foi dado hoje, dia 11 de maio de 2011: derrubaram o principal rival no Leste, o Celtics dos veteranos Ray Allen, Paul Pierce, Kevin Garnett, Shaquille O'Neal (que anunciou sua aposentadoria nesta série devido a repetitivas lesões) e do jovem Rajon Rondo. Esperamos para ver o futuro da franquia. Não devemos tirar o mérito de Boston, não faltou garra e disposição de todo o time. Só deram azar de baterem de frente com um motivado grupo. Tal esse que promete se tornar uma nova supremacia na NBA.

domingo

CAREER HIGH: Tracy McGrady

T-Mac dando mais uma de suas enterradas icônicas

13 pontos em 35 segundos, você consegue fazer? Óbvio que nem eu. Mas o Tracy McGrady fez isso no dia 9 de dezembro de 2004 dando a vitória para o Houston Rockets contra o San Antonio Spurs após estar perdendo por 12 pontos no minuto final de jogo! E por isso ele é o personagem da coluna "Career High" de hoje. Tracy Lamar McGrady nasceu no dia 24 de maio de 1979 e começou sua carreira no basquetebol jogando em Auburndale Senior High School e depois por Mount Zion Christian Academy, na Carolina do Norte. Se destacou nos Hockets, onde conquistou bons números, porém foi no Orlando Magic que ele teve a melhor média de sua carreira, 32.1 pontos por jogo, na temporada 2002-03. T-Mac, como é conhecido pelos fãs da NBA, também ficou bastante conhecido por ser primo de Vince Carter que atualmente joga no Phoenix Suns. McGrady tem 31 anos e defende a camisa do Detroit Pistons onde nesse ano teve apresentações regulares.

Acompanhe a ficha técnica desse craque e a seguir um vídeo com suas melhores jogadas e outro com a histórica participação contra o Spurs com seus "espíritas" 13 pontos em 35 segundos:

Tracy McGrady - Ficha Técnica:

Nome Completo: Tracy Lamar McGrady
Nascimento: 24 de maio de 1979
Altura: 2,3 metros
Peso: 101 kg
Local de nascimento: Bartow, Flórida
Posição: Ala-armador, SG
Universidade / Colégio: Auburndale Senior High School e Mount Zion Christian Academy
Anos de profissional: 14





Melhores jogadas do T-Mac (ao som de Drake, Kanye West, Lil Wayne e Eminem)





Partida histórica:





Sem dúvidas Tracy McGrady ficará na memória de todos os amantes da NBA no mundo inteiro. E o que vocês acharam da coluna dessa semana? Deixem seus comentários e sugestões aqui para o próximo jogador a ganhar um post no "Career High" do Blog Slam Dunk!

sábado

10 motivos para acreditar em uma virada

Abismado com a momentânea "lavada" que o Los Angeles Lakers vem levando contra o Dallas Mavericks decidi criar uma lista de coisas das quais podem fazer a torcida da Califórnia acreditar numa utópica virada de quatro vitórias seguidas. Listei dez motivos e aqui estão eles:





1. Supremacia

A palavra que intitula esse primeiro tópico da lista define o Lakers. Uma dinastia que tem em sua lista de camisas aposentadas nomes como Magic Johnson, Elgin Baylor e Wilt Chamberlain não deve ser subestimada. Além desses fatos devemos lembrar que estamos falando dos 16 vezes campeões da NBA. Os números de Los Angeles afirmam a tese de que nada pode ser previsível no futuro dessa franquia. Kobe Bryant que o diga.

2. Recordes existem para serem batidos

Derrubar um recorde é algo que pode se imortalizar. Até hoje a tradição de nenhuma equipe que perde por 3 a 0 conseguir virar sua série é considerada impossível de ser batida, porém se algum time quebrar esse fato ele jamais será lembrado...

3. Estamos falando de Kobe "Black Mamba" Bryant

Cinco anéis de campeão, 81 pontos em uma única partida, maior pontuador da história dos Lakers. Essas são algumas das várias conquistas de Kobe em toda a sua carreira no melhor basquete do mundo. Ele veste a camisa amarela e roxa da Califórnia desde o seu primeiro jogo na liga. É verdade que a idade de Bryant, 32 anos, pode afetar seu desempenho, porém não a sua genialidade que é colocada a prova a cada temporada. Mas quem duvida dos poderes do "Black Mamba"?

4. Eles são os atuais bicampeões da NBA

Defender o último título da temporada 2010-11 pode seu mais um motivo para fazer os comandados de Phil Jackson quebrarem mais um recorde na liga.

5. Psicológico

Trabalhar a "cabeça" da equipe pode transformar o futuro dessa temporada e principalmente da própria franquia. Entretanto, só de lembrar que para fazer quatro vitórias seguidas em cima do Mavericks a defesa de Los Angeles deve parar o "imparável" Dirk Nowitzki, já faz o torcedor ter o sentimento de derrota.

6. Parar de forçar jogadas

Eu posso estar errado com essa lista e principalmente com esse próximo fator. Porém quem acompanhou até agora esses três últimos jogos percebeu que o Lakers entregou as vitórias nas suas tentativas de forçar jogadas principalmente no fim do segundo tempo. Beleza Kobe, a gente sabe que você é um cara decisivo, porém tem hora de ser "clutch" e outras de ser apenas mais um no jogo coletivo.

7. Experiência

Sobre isso não falamos apenas do "KB24", mas também de Derek Fisher. O armador é um dos jogadores que tem mais jogos em playoffs na história do basquete americano. Apenas a partir disso podemos deduzir que o lado emocional e decisivo pode ser controlado e liderado por ele. E principalmente temos o grande técnico Phil Jackson, comandante do Bulls da era Jordan e dono de 11 anéis da NBA, 6 com Chicago e 5 com Los Angeles. Mais alguma coisa?

8. "Fator casa"

Os Lakers foram donos da segunda melhor campanha na conferência Oeste na temporada regular, perdendo apenas para o surpreendentemente eliminado San Antonio Spurs. Já o Dallas conquistou a terceira colocação no "Wild West". Isso significa que se o time de Los Angeles conquistar históricas três vitórias seguidas, poderão contar com a força da sua torcida no Staples Center na tentativa de arrebatar um fantástico triúnfo num possível jogo 7.

9. Defesa!

Esse é um fundamento básico em qualquer equipe que almeja um título na liga. Obviamente que dar espaço tanto no perímetro quanto na área pintada é um mal negócio. Já passou da hora de Phil Jackson achar um modo de parar o jogo do Mavs? Aliás, COMO parar o jogo do Mavs?

10. Apelar para forças espirituais

Esse último tópico admito que foi apenas para completar um número de dez motivos dos quais podem ser todos inúteis depois de três derrotas a zero, tanto quanto esse décimo. Independente de religião ou crença, fazer aquela velha oração, pedir perdão até por ter exagerado no almoço por exemplo, pode ajudar numa bola ou outra que não quis cair nesses últimos jogos. Só não pode rezar pelo fracasso do adversário, senão "Deus castiga" com a varrida...

Depois de apresentar dez fatores que podem quebrar a assombrosa tradição das equipes da NBA não conseguirem virar um três a zero, fico na expectativa de ver algo histórico. Sei que é difícil, minha razão não me faz acreditar numa classificação dessas. Contudo ficamos na espera. Se o homem chegou na lua, porque o Lakers não pode eliminar o Dallas? Ou será que o homem chegou lá mesmo?

domingo

CAREER HIGH: Allen Iverson

Novo quadro semanal no Blog Slam Dunk, a coluna "Career High" que traz um pouco da biografia de grandes craques do melhor basquete do mundo.

E para começar destacamos um jogador tão polêmico quanto brilhante dentro das quatro linhas: Allen Iverson, mais conhecido como "A.I." ou "The Answer". Ele ainda está na ativa aos seus 35 anos de idade no basquetebol turco defendendo a camisa do Besiktas Colaturka Istanbul. Seu estilo de jogo com um toque de "streetball" o consagrou entre os melhores armadores da história da NBA.

Iverson se destacou principalmente no Philadelphia 76ers sendo draftado pela equipe em 1996 e conseguindo levar seu fraco time até as Finais da NBA em 2001, perdendo o título para o Los Angeles Lakers de Kobe Bryant. Também jogou no Denver Nuggets em 2006, Detroit Pistons em 2008 e teve passagem apagada no Memphis Grizzlies, 2009. Voltou ao Sixers em 2009 porém se afastou do esporte no mesmo ano devido a problemas pessoais.

Veja a seguir uma ficha técnica do jogador, um vídeo com as melhores jogadas do "A.I." e depois um com o jogo em que ele atingiu sua melhor atuação em toda a sua carreira (career high) contra o Orlando Magic de Dwight Howard em 2005.



Nome Completo: Allen Ezail Iverson
Nascimento: 7 de junho de 1975
Altura: 1.83 kg
Peso: 82 kg
Local de nascimento: Hampton - Virginia, Estados Unidos
Posição: armador, Shooting Guard, SG
Universidade/ Colégio: Georgetown, D.C.
Anos de profissional: 15





Melhores jogadas de Allen Iverson






"Career high" de Allen Iverson





O que você achou da coluna "Career High"? A cada semana traremos mais conteúdos de grandes nomes da NBA aqui no Blog Slam Dunk! Se quiserem sugerir algum "Career High" podem colocar aqui, pois esse quadro será de acordo com os pedidos da galera que acompanha o blog, ok? Continue ligado!

Será que é difícil?

Fiz esse texto no blog da equipe amadora da qual eu participo, a Academia de Basquete Simõesfilhense.

Nesta semana apertamos o cerco pela cobrança dos débitos com nosso basquete, pois somos incansáveis nisso, apesar de sermos tapeados o tempo todo, conseguimos recuperar (reembolso), dos JAI – Jogos abertos do Interior, mas iremos cobrar ainda o restante, é só o começo... Esse texto não tem o intuito de criar polêmica ou confusão com ninguém. A nossa principal pergunta é: será que é difícil resolver um problema?

Nós odiamos falar sobre estas freqüentes situações que não são resolvidas por quem deveria solucioná-las, mas isso é infelizmente preciso. Na verdade não é possível citar aqui todos os problemas que nossa academia enfrenta, porém destes, os principais não podem passar despercebidos. Falta de investimento público, quadras sem infra-estrutura adequada, bolas e equipamentos de treino em estado quase de inutilização... Sem falar nas taxas do Campeonato Baiano 2010, que até o momento não foram pagas, e que podem deixar nossa equipe de fora do estadual deste ano de 2011.

Atletas e coordenadores da academia se mobilizam todo dia para manter vivo o espírito do basquete na nossa comunidade que a cada dia carece de mais movimentos como este que realizamos, de atrair o jovem ao esporte afastando-o dos problemas sociais enfrentados no nosso mundo atual.

Fazer a coisa certa na maioria das vezes é simples. E não só por atrair os nossos interesses e dos atletas do nosso time, neste caso é mais do que patético o modo de resolver os problemas. Já dizia o diretor americano Spike Lee, a frase: "Faça a Coisa Certa". Não só por levarmos o nome da nossa cidade para vários lugares e honrá-lo, deveria ser dever da nossa prefeitura nos apoiar. Não digo só pelo lado financeiro, mas que ao mínimo tivéssemos algum respeito por ela. Provavelmente esse texto nem chegue a ser visto por nenhum dos nossos governantes, mas o intuito não é reivindicar por nossos direitos a eles, pois já estamos cansados de fazer isso e sermos driblados a cada tentativa...

Queremos no mínimo compartilhar do nosso inconformismo, com o modo que é tratado o esporte amador não só em Simões Filho, como em toda Bahia, para o maior número de pessoas da comunidade que ama o basquete e sabe o quanto ele vale principalmente na vida de um jovem apaixonado por tal esporte. Tratado de modo desigual e desrespeitoso. Temos quase certeza que isso não acontece só conosco mais em várias partes do Brasil. Faço esse post em nome de toda a minha academia de basquete, meu nome é Felipe Moraes, um dos mais de 30 atletas da Academia de Basquete Simõesfilhense, ABS.

Dizem que de tanto da "água mole bater na pedra dura, ela pode furar", seguimos acreditando nessa metáfora...

sábado

Chris Paul: Exemplo de vida


Esse post foi feito a partir de uma notícia que vi no site ESPN.com quando procurava algum acontecimento importante sobre a NBA, principalmente sobre os Playoffs. Seria legal escrever sobre uma possível volta de Shaquille O'Neal ao time do Boston Celtics, ou algo do tipo. Porém achei uma coisa que me deixou impressionado, uma coisa que vai além das quatro linhas de uma quadra.

Pra quem conhece Chris Paul, armador do New Orleand Hornets provavelmente deve estar esperando ler algo sobre sua carreira. Porém dessa vez o exemplo de vida desse homem é algo que chama a atenção não só dos fãs do melhor basquete do mundo, mas sim de muita gente que ler essa história a seguir ou até daqueles que nem saibam da existência desse blog.

Na noite de 15 de novembro de 2002, o avô de Paul, Nathaniel Jones foi morto a pancadas por cinco jovens numa tentativa de assalto. Ele tinha 61 anos.


Hoje Paul lembra desse acontecimento com muita tristeza. Porém diferente da opinião comum da maioria das pessoas, ele alega que os acusados pelo assassinato de seu avô mereceriam uma segunda chance. Atualmente esses jovens já são homens. Alguns deles cumprem uma pena provisória e outros de prisão perpétua. O armador em entrevista a ESPN americana disse sobre o caso: "Esses caras a cerca de 14 ou 15 anos atrás, tinham muita vida pela frente. Eu gostaria de poder falar com eles e dizer-lhes: Sinceramente eu perdôo vocês... Odeio saber que eles estão indo para a cadeia por um longo tempo. Eu odeio isso. "
Chris Paul emocionado ao falar sobre a morte de seu avô numa escola da Carolina do Norte

"Chris Paul odeia isso?" diz a mãe de Christopher Bryant, um dos cinco envolvidos no assassinato. "Bem, eu também não queria que isso tudo acontecesse. Meu filho tem 23 anos hoje. Ele cometeu esse crime quando tinha 15 anos." Seu filho tem seis anos para cumprir na prisão. Dorrell Brayboy, outro dos cinco de 23 anos ainda tem seis de pena. Jermal Tolliver, 23, tem sete. Os dois irmãos - Nathaniel Cauthen, 24 e Rayshawn Bandeira, 23 - ficarão lá até o resto da vida deles. Advogados e jornalistas americanos alegam que nunca viram uma pessoa que perdeu um ente querido num caso como esses perdoando os culpados como Chris Paul fez.

Chris Paul escreveu uma vez que seu avô "ensinou-lhe mais coisas do que ele poderia aprender com um Ph.D."

Nathaniel Jones era um homem muito querido na Carolina do Norte. Ele foi o primeiro homem negro a abrir uma estação de serviço no local, Paul e seu irmão trabalhavam para ele. Seu avô era chamado de "Papa Chili" pelas pessoas da comunidade que na maioria das vezes eram apoiadas por ele. O armador da liga alega que considerava-o como sem melhor amigo.

Dias depois da morte de "Papa Chili", Chris Paul marcou 61 pontos, um para cada ano de vida do seu avô em seu jogo para a Forsyth West High School chegando a perder um lance livre propositalmente no final da partida. Em seguida, desabou nos braços do seu pai chorando. E mesmo depois de tudo que aconteceu o armador quer os criminosos soltos. Quem faria isso? Poucos perdoariam, mas Paul fez.


"Eu perdi meu avô", Paul disse: "Eu entendo que ele não vai voltar. Na época, me senti bem quando eu soube que eles foram levados para a prisão. Mas agora que estou mais velho, quando eu penso em todas as coisas que eu vi na minha vida... Não, eu não quero isso. Eu não quero isso."

Confesso que depois que li essa notícia no site da ESPN meus olhos encheram de lágrimas. Não só eu como muitos que souberam desse caso, assim como você que leu esse texto vão pensar mais sobre o seu dia-a-dia e seus desejos, sejam de justiça ou vingança... Não estou dizendo que criminosos sem coração devam ser inocentados ou querendo dar uma lição de moral, muito pelo contrário. Sou péssimo em lições de moral. Como alguém pode perdoar pessoas que cometeram um ato tão desumano? Talvez a explicação para isso seja o amor... Não só pela habilidade inigualável de Chris "CP3" Paul mas também pela sua personalidade, ele será lembrado como uma das maiores figuras da NBA.

Segue o link da notícia no ESPN.com dos EUA: http://sports.espn.go.com/espn/news/story?id=6436820