Essa foi uma série que tinha tudo para chegar a sete jogos e ao contrário da felicidade geral da nação, só rendeu quatro duelos. De um lado os atuais bicampeões da liga. Do outro uma equipe com fama de amarelar nos momentos decisivos. Analisando assim, o Lakers se classificaria facilmente em cima do Mavericks. Porém aconteceu o contrário. Dallas simplesmente atropelou a franquia da Califórnia após ter feito uma série meio complicada com o Portland Trail Blazers. Sinceramente foi chato ver Kobe Bryant e companhia abandonarem a pós-temporada desse jeito. Qual fã do melhor basquete do mundo não curte ver as mágicas jogadas do “Black Mamba”? Não vimos isso dessa vez, não pelo lado da turma de amarelo e roxo, mas sim da parte do alemão Dirk Nowitzki. Ele foi o principal algoz de Los Angeles com atuações dignas de MVP.
Ao contrário do que foi dito, o Lakers não foi “varrido” de forma “zebrática”, se é que posso usar esse novo verbo. Problemas no jogo do time eram vistos nas rodadas anteriores. Exemplo foram as derrotas para o New Orleans Hornets nas vezes que a turma do CP3 resolveu jogar. Kobe é um craque, isso é fato. Mas daí querer ser herói em 99% dos jogos não dá certo. Algumas bolas forçadas por ele acabaram sendo importantes para as derrotas do time. Óbvio que a culpa não é só dele. Pau Gasol foi irreconhecível, principalmente nessa série.Os reservas entravam e não resolviam. Suas médias foram bem menores do que o normal. Nem o melhor sexto homem da NBA, Lamar Odom, conseguiu surtir efeito. Será que ficou repetitivo o jogo de Los Angeles?
Da parte do Mavericks vimos um monstro que vinha adormecido. Uma franquia que tem Nowitzki não pode ser subestimada. O alemão pode matar a partida quando quiser, mas se seus companheiros o auxiliarem. E isso Jason Kidd vem fazendo de sobra nessa série. O veterano armador vem dando boas assistências e fazendo pontos determinantes para as vitórias. Tyson Chandler que fez uma boa temporada regular não mudou seu ritmo de jogo nos Playoffs e está dominando a parte pintada do garrafão. Sem falar em Jason Terry que parece acertar onze de dez arremessos tentados na linha dos seis metros por jogo. Shawn Marion usa sua experiência e seu tenebroso, mas eficiente, arremesso para manter o equilíbrio na ala do Mavs junto com seu poderio defensivo. Mais um ponto positivo desse grupo foram suas peças de reposição, como por exemplo, o sérvio Peja Stojakovic e Deshawn Stevenson, (o “LeBron Stopper”, apelido criado por ele mesmo) que mantiveram a qualidade de jogo enquanto estavam em quadra.
Por um lado ficou sim repetitivo o esquema de Phil Jackson, que se aposentou no final dessa “varrida” de uma forma desagradável. Seu time não jogou como campeão, porém teve o azar de pegar um adversário que possui armas fatais. Uma delas é uma arma alemã bastante letal. Foi dessa arma que os Lakers sofreram sua precoce eliminação. Dirk Nowitzki com certeza vai ser o fator principal para o Mavericks alcançar novos triunfos nessa reta final da NBA. E ainda mais tendo Jason Kidd, Jason Terry e Tyson Chandler na escalação...
Agora é pensar em reconstrução em L.A. Achar novas caras para o time, atrair bons jogadores para jogarem ao lado de Kobe Bryant e pensar também na era pós-Kobe, porque a idade chega e o bom aproveitamento embora, isso é fato. Sem querer dizer que o “Black Mamba” não serve mais. Esse cara pode fazer o incrível acontecer em quadra, mas não sozinho.
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ResponderExcluirO Lakers prescisa de um armador reserva (jovem e boom).. Por que o D. Fisher não aguenta mais correr,e o Steve Blake é uma piada.! ;S
ResponderExcluirDallas jogou muito, e Lakers não fez por merecer...NBA de hoje é equilibrada, e isso precisa ser levada adiante depois da classificatória, senão, já eras....
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