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domingo

Quando acaba o dilema?

Kobe: Droga, quero voltar a "fominhar" logo!!!
É a pergunta dos fãs do melhor basquete do mundo e é o que eu pergunto a mim mesmo todos os dias em que vejo as notícias sobre as frustradas reuniões entre a NBA e a NBPA, associação dos atletas da liga. As conversas não acabam e junto com elas o lockout (greve da entidade patronal) também não. Se eu tentar explicar esse dilema todo, não termino esse post, mas que tal tentar resumir?

Os jogadores exigem aos proprietários da grande franquia um acordo salarial e uma liberdade em negociações. Ou seja, os "big boss" e os craques não chegaram a um acordo para a assinatura de um novo Contrato de Trabalho Coletivo. Derek Fisher, líder do sindicato dos jogadores pelo visto está fazendo de tudo para satisfazer ambos os lados, ao menos é o que parece a partir dessa carta redigida por ele próprio avisando a todos sobre o momento. Assim sendo, a temporada 2011/12 corre sérios riscos de ficar reduzida quanto ao número de jogos ou, na pior das hipóteses, ser mesmo cancelada. É o que rezamos para que não aconteça, pois não imagino um 2012 comum sem a NBA. seria o prelúdio do fim do mundo?

O trocadilho anterior foi um lixo, eu sei, mas pra não perder "o fio da meada", vamos voltar ao tempo: Na última vez que a liga conheceu um lockout, em 1998/99, a fase regular ficou reduzida a 50 jogos, ao invés dos tradicionais 82. Nessa época, o início da competição a sério foi oficialmente adiado a 13 de outubro, sendo que as negociações prolongaram-se até início de janeiro, quando finalmente foi alcançado um acordo e os basquetebolistas poderam entrar em ação. Más recordações...

Nã última reunião entre os dois lados, na última sexta-feira (30 de setembro), os atletas quase deixaram o local do encontro, indignados com a proposta dos donos das franquias. Os atletas recebiam 57% dos lucros relacionados ao basquetebol no antigo Acordo de Negociações Coletivas. Ofereceram receber 54%, mas, saiba-se que, aceitariam até 50%. Os donos queriam uma divisão de 50-50, até saber que os jogadores aceitariam. Aí, passaram para 46% para os atletas. Depois disso essas foram as palavras dos "ballers": “Vamos, não existem motivos para voltar aqui”.

A área do "backstage" do basquete americano, assim como nos outros esportes dos EUA é muito complexa. O que basta a nós, humildes fãs do melhor basquete do universo, é esperar e cruzar os dedos para que não aconteça o pior. Enquanto isso, uma certeza: NBA 2K12 está saindo dia 4 de outubro. Ao menos no videogame não teremos lockout. Será?

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