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sábado

Chris Paul: Exemplo de vida


Esse post foi feito a partir de uma notícia que vi no site ESPN.com quando procurava algum acontecimento importante sobre a NBA, principalmente sobre os Playoffs. Seria legal escrever sobre uma possível volta de Shaquille O'Neal ao time do Boston Celtics, ou algo do tipo. Porém achei uma coisa que me deixou impressionado, uma coisa que vai além das quatro linhas de uma quadra.

Pra quem conhece Chris Paul, armador do New Orleand Hornets provavelmente deve estar esperando ler algo sobre sua carreira. Porém dessa vez o exemplo de vida desse homem é algo que chama a atenção não só dos fãs do melhor basquete do mundo, mas sim de muita gente que ler essa história a seguir ou até daqueles que nem saibam da existência desse blog.

Na noite de 15 de novembro de 2002, o avô de Paul, Nathaniel Jones foi morto a pancadas por cinco jovens numa tentativa de assalto. Ele tinha 61 anos.


Hoje Paul lembra desse acontecimento com muita tristeza. Porém diferente da opinião comum da maioria das pessoas, ele alega que os acusados pelo assassinato de seu avô mereceriam uma segunda chance. Atualmente esses jovens já são homens. Alguns deles cumprem uma pena provisória e outros de prisão perpétua. O armador em entrevista a ESPN americana disse sobre o caso: "Esses caras a cerca de 14 ou 15 anos atrás, tinham muita vida pela frente. Eu gostaria de poder falar com eles e dizer-lhes: Sinceramente eu perdôo vocês... Odeio saber que eles estão indo para a cadeia por um longo tempo. Eu odeio isso. "
Chris Paul emocionado ao falar sobre a morte de seu avô numa escola da Carolina do Norte

"Chris Paul odeia isso?" diz a mãe de Christopher Bryant, um dos cinco envolvidos no assassinato. "Bem, eu também não queria que isso tudo acontecesse. Meu filho tem 23 anos hoje. Ele cometeu esse crime quando tinha 15 anos." Seu filho tem seis anos para cumprir na prisão. Dorrell Brayboy, outro dos cinco de 23 anos ainda tem seis de pena. Jermal Tolliver, 23, tem sete. Os dois irmãos - Nathaniel Cauthen, 24 e Rayshawn Bandeira, 23 - ficarão lá até o resto da vida deles. Advogados e jornalistas americanos alegam que nunca viram uma pessoa que perdeu um ente querido num caso como esses perdoando os culpados como Chris Paul fez.

Chris Paul escreveu uma vez que seu avô "ensinou-lhe mais coisas do que ele poderia aprender com um Ph.D."

Nathaniel Jones era um homem muito querido na Carolina do Norte. Ele foi o primeiro homem negro a abrir uma estação de serviço no local, Paul e seu irmão trabalhavam para ele. Seu avô era chamado de "Papa Chili" pelas pessoas da comunidade que na maioria das vezes eram apoiadas por ele. O armador da liga alega que considerava-o como sem melhor amigo.

Dias depois da morte de "Papa Chili", Chris Paul marcou 61 pontos, um para cada ano de vida do seu avô em seu jogo para a Forsyth West High School chegando a perder um lance livre propositalmente no final da partida. Em seguida, desabou nos braços do seu pai chorando. E mesmo depois de tudo que aconteceu o armador quer os criminosos soltos. Quem faria isso? Poucos perdoariam, mas Paul fez.


"Eu perdi meu avô", Paul disse: "Eu entendo que ele não vai voltar. Na época, me senti bem quando eu soube que eles foram levados para a prisão. Mas agora que estou mais velho, quando eu penso em todas as coisas que eu vi na minha vida... Não, eu não quero isso. Eu não quero isso."

Confesso que depois que li essa notícia no site da ESPN meus olhos encheram de lágrimas. Não só eu como muitos que souberam desse caso, assim como você que leu esse texto vão pensar mais sobre o seu dia-a-dia e seus desejos, sejam de justiça ou vingança... Não estou dizendo que criminosos sem coração devam ser inocentados ou querendo dar uma lição de moral, muito pelo contrário. Sou péssimo em lições de moral. Como alguém pode perdoar pessoas que cometeram um ato tão desumano? Talvez a explicação para isso seja o amor... Não só pela habilidade inigualável de Chris "CP3" Paul mas também pela sua personalidade, ele será lembrado como uma das maiores figuras da NBA.

Segue o link da notícia no ESPN.com dos EUA: http://sports.espn.go.com/espn/news/story?id=6436820



Duelo de titãs

O duelo entre os dois times na temporada regular

Todos os confrontos das semi-finais das conferências já estão prontos e entre eles alguns são o centro das atenções, ou podemos dizer que apenas um deles chama mais atenção? Sim, todos os canais de televisão nos levam a apenas um jogo. Sem querer dizer que as outras séries serão fáceis, completamente o contrário, mas Miami Heat e Boston Celtics já criaram uma rivalidade que ganhou mais intensidade ainda nessa temporada 2010-2011. A imprensa americana já admite que Sixers e New York Knicks eram apenas parte do aquecimento para o confronto que era esperado desde julho do ano passado, quando foi anunciado o "Big Three" de South Beach liderados por LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh.

A temporada regular provou que a série entre essas duas dinastias do Leste pode ser inesquecível. Das quatro vezes que os times se enfrentaram Boston venceu três e Miami apenas uma, deixando um possível próximo encontro com mais rivalidade ainda. Porém esse último jogo aconteceu num período em que os Celtics apresentavam um jogo conturbado ao contrário do Heat. A equipe de Doc Rivers não conseguia ter bons aproveitamentos dentro das quatro linhas, o que acabou ocasionando a perda da segunda colocação no Leste para ninguém menos que os comandados de Erik Spoelstra.

Heat e Celtics nos Playoffs de 2010

E qual dos dois tem maior vantagem num confronto como esse? Pelo histórico o Celtics que como exemplo tem seus incríveis 17 títulos da NBA e que no ano passado eliminou o próprio Heat na primeira fase dos Playoffs. O Heat desde 2006 quando conseguiu seu único título da liga não vem tendo bons resultados na pós-temporada. Porém nesse ano a história é outra.
Independente de problemas na equipe principal como o garrafão e a armação, Miami tem um ótimo elenco com três "All-Stars" na sua escalação.


O banco também pode ser fator principal para a definição de um dos finalistas na conferência Leste. Do lado do Heat entre os principais temos Mario Chalmers, jogador indefinido na reserva ou na escalação principal revezando sua posição com o experiente Mike Bibby, o atual campeão do torneio de três pontos James Jones e o pivô Zydrunas Ilgauskas. A equipe mandante do TD Garden tem Glen "Baby" Davis, os recém-chegados Jeff Green, Nenad Krstic e Jermaine O'Neal, que enquanto o seu "quase-chará" Shaquille O'Neal se encontra contundido, com volta as quadras prevista ainda para esta série, tem a oportunidade de comandar o garrafão titular. Delonte West que foi antigo companheiro de LeBron James no Cleveland Cavaliers hoje também completa os suplentes de Boston.

Sem mais delongas, o fator principal do desenvolvimento do Celtics é definido por penas um nome: Rajon Rondo. O armador faz a bola ser trabalhada mais rápido e sempre encontra um de seus companheiros livre para marcar pontos.  O trabalho de pick-and-roll entre Rondo e Kevin Garnett também é uma das jogadas de mais impacto no sistema tático da equipe. E sem falar da movimentação e do bom aproveitamento da linha de três pontos de Ray Allen e Paul Pierce. O ponto fraco desse elenco é difícil de ser definido. Talvez nesse momento seja o garrafão que mesmo depois da "varrida" em cima do Knicks, passa por problemas principalmente no posicionamento defensivo.

Pelo lado do Heat a armação não é o ponto forte do time, mesmo tendo Bibby na posição 1. Resta a James e Wade fazerem a movimentação e criação em quadra. Bosh tem bastante impacto no garrafão tanto no ataque quanto na defesa e acaba sendo mais importante no esquema de Spoelstra do que os seus pivôs Joel Anthony e Zydrunas Ilgauskas. O problema desse time são as posições 5 e 1, que como mencionado antes, não tem definição concreta.

Todos esses argumentos definem essa semi-final do Leste como imprevisível, mesmo Miami tendo a vantagem de um possível jogo 7 em casa. De um lado tem juventude e do outro tem experiência. Miami Heat e Boston Celtics, qual dessas franquias irá prevalecer? Fique ligado nessa série que promete extremas emoções...

No final dessa série, um abraço pra quem vai embora e boas férias...


A TV Esporte Interativo transmite o jogo 1 da série neste domingo, 1º de maio as 16:30 e o jogo 3 na terça 3 de maio as 20:00.

terça-feira

NOVA ENQUETE: Quando dificultar nos Playoffs, quais desses jogadores serão os mais decisivos?

Os Playoffs estão a mil por hora, e muitas equipes dependem de seus principais jogadores. Vote nessa enquete, escolhendo quais destes jogadores podem ser "o ponto crucial" para seus times seguirem na pós-temporada:

domingo

Brandon Roy, Portland confia em você

Brandon Roy, com a camisa do Portland Trail Blazers

Neste último sábado, dia 23 de abril de 2011, vimos uma partida que com certeza entrou na história de toda a NBA. O jogo 4 da série dos Playoffs, entre Portland Trail Blazers e Dallas Mavericks, que aconteceu na The Rose Garden Arena, ficou marcado na memória de todos os fãs do melhor basquete do mundo. Os Blazers perdiam no último quarto por mais de 20 pontos de diferença. E foi aí que um jogador fez a diferença. Brandon Roy, armador de Portland, fez nada mais, nada menos que 18 pontos no último quarto, dando a vitória a equipe da casa, que agora está empatada com os Mavericks na série por 2 a 2. Mas pra quem não acompanhou este evento pode estar se perguntando o porquê deste jogo ter sido histórico...

Poderia ser pelo fato de Brandon Roy estar voltando de uma cirurgia nos dois joelhos. Especialistas em medicina afirmam que este tipo e operação pela qual o armador passou pode impossibilitar a volta de ter bons desempenhos nos membros operados, o que, de fato, diminuiria o aproveitamento de Roy dentro de quadra. O jogador, em entrevista a imprensa americana, afirmou que em alguns momentos que esteve sem jogar, pensou em abandonar o basquetebol, devido a sua séria lesão. Os jogos anteriores a este de sábado davam desconfiança sobre o futuro do jogador nesta pós-temporada, se ele seria importante, ou não, para sua equipe colher bons frutos.



Porém, como relatei antes, vimos a resposta para todas as dúvidas, tanto dos torcedores de Potland, quanto de todo o resto dos fãs da NBA. O jogador, que nasceu de Seattle, Washington, foi o "Calouro Do Ano em 2007, e três vezes All Star da NBA, mostrou que sabe jogar basquetebol, comprovando as boas expectativas sobre seu futuro nessa temporada. Não estou dizendo que os Blazers são candidatíssimos a um possível título de NBA, ou não. Mas ficou claro que, em Brandon Roy, o time pode confiar.

sábado

Resultado da enquete: Quem tá jogando bola de MVP?

O resultado oficial da NBA sobre quem será o "Most Valuable Player" desta última temporada regular 2010-2011 ainda não saiu, mas de acordo com os visitantes do blog (e a imprensa americana), o prêmio deve ficar com o armador do Chicago Bulls, Derrick Rose. Ele levou vantagem na votação sobre quem seria o MVP com larga vantagem. Veja o resultado da enquete que se encerrou no dia 20 de abril de 2011:

Quem tá jogando bola de MVP?

sexta-feira

Will the amazing happen this year?

Sou de uma geração de fãs da NBA que não acompanharam os mágicos jogadores em quadra, como Jordan, Magic Johnson, entre outros. Só nos resta ver os vídeos no Youtube de momentos longínquos e impressionantes do melhor basquete do mundo, principalmente na época de Playoffs, onde vemos até "lagartixa se tornar crocodilo". Mas alguns recordes perduram desde esses tempos, e fica sempre a pergunta que se algum time ou jogador da nossa era ajudará a escrever mais um incrível capítulo na história da liga.


Celtics lidera a série com os Knicks por 3 a 0.
Pode Carmelo Anthony e cia. fazerem história esse ano?

Alguns de vocês que leram a introdução desse post com certeza já devem saber onde eu quero chegar. Enfim, decidi fazer esse post hoje, dia 22 de abril de 2011, exatamente depois de acompanhar a vitória do Boston Celtics em cima do New York Knicks, em pleno Madison Square Garden, na primeira fase dos Playoffs, extendendo sua liderança na série melhor-de-sete por três a zero, em cima da equipe da "Big Apple". Minha intenção não é falar sobre exatamente esse duelo, e sim sobre todos da história da pós-temporada da liga de basquete americano, que nunca tiveram uma equipe que após estar perdendo por três jogos a zero, virou essa série para quatro a três. Nenhuma equipe fez isso em toda história da liga, mas não quer dizer que nunca acontecerá tal fato...

Pacers perdem na série dos Playoffs por 3 a 0. Será que viram?
Eu particularmente não torço por nenhuma equipe específica na NBA, mas sim, por um belo basquetebol, que está sendo apresentado pelos times que disputam os Playoffs nesse ano. Como citei a série Knicks e Celtics, também posso destacar Bulls e Pacers, Heat e Sixers... Minha esperança é, como a de milhares de fãs que apreciam o melhor basquete do mundo, ver "o incrível acontecer" a cada jogo da liga, assim como diz o slogan oficial da "National Basketball Association". E seria melhor ainda se a história da liga mudasse, nesses Playoffs. Espero que eu possa contar aos meus netos como foram os momentos mágicos da NBA.

segunda-feira

Separem os homens dos meninos


Essa frase que dá titulo a esse post, quase todos os apaixonados por NBA conhecem, e foi criada por um tal de Michael Jordan. E é nesse momento de Playoffs do melhor basquete do mundo que "os homens se separam dos meninos" para poderem duelar pelo tão sonhado troféu de campeão. É nesse período que vemos grandes times da temporada regular se destacarem, equipes que não foram tão bem, mas que conseguiram se classificar, dando o melhor possível de si na pós-temporada, e gigantes sendo derrotados as vezes de forma inesperada.


E a primeira rodada dos Playoffs que o diga. Oito jogos e algumas zebras. Cito aqui alguns dos melhores jogos, quer dizer, todos até agora. Começando no sábado com o Atlanta Hawks, de Josh Smith e cia. , derrotando o Orlando Magic do "Superman" Dwight Howard, eleito melhor defensor do ano pela terceira vez seguida, em pleno Amway Center, por 103 a 93. Nem os 46 pontos do pivô "kriptoniano" de Orlando evitaram a derrota do Magic na primeira partida na pós-temporada. No mesmo dia, o Miami Heat, com seu badalado supertrio, Wade, LeBron e Bosh, começou como se esperava na fase melhor de sete, com um triunfo dentro de casa em cima do Philadelphia Sixers, do ala-armador Andre Iguodala. Mas teve de suar pra vencer...

O time de melhor campanha na temporada regular, o Chicago Bulls, do praticamente já MVP, Derrick Rose, também passou por apuros contra o Indiana Pacers, em pleno United Center, mas no fim conquistou a vitória graças as jogadas malabaristas do seu principal jogador. No mesmo dia, Portland Trail Blazers foi até Dallas enfrentar a equipe da cidade, os Mavericks, que graças a experiência de Jason Kidd, e aos lances decisivos de Dirk Nowitzki, conseguiram derrotar os visitantes por 89 a 81.

Até agora quem não assistiu nenhum jogo dessa primeira rodada dos Playoffs deve estar se lamentando, porque perdeu só "jogaço". E isso não é tudo. Tivemos ainda a derrota de uma das melhores equipes do Oeste, das que apresentaram um ótimo basquetebol na temporada regular, o San Antonio Spurs, no Texas, para o Memphis Grizzlies. Esse jogo muita gente diz ter sido zebra e realmente foi. Nem a ausência do armador argentino Manu Ginóbili na equipe dos Spurs justificaria uma derrota dentro de casa. É claro que o time do Texas tecnicamente é melhor que os Grizzlies. Mas Playoffs é Playoffs, e "zebra" praticamente não existe a essa altura do campeonato.

Na seqüência, tivemos o atual campeão da NBA, o Los Angeles Lakers, perdendo dentro de casa para o New Orleans Hornets, do armador Chris Paul, que fez uma atuação impecável, com 33 pontos, 14 assistências, sete rebotes e quatro roubadas de bola. Zebra?

Denver Nuggets e Ocklahoma City Thunder fizeram o primeiro duelo de uma das séries que promete ser muito disputada. E exemplo disso foi o jogo, que terminou em 107 a 103 pro Thunder, equipe da casa. A dupla Westbrook e Durant fizeram a diferença nesse jogo, mesmo com os Nuggets fazendo uma boa partida, com destaque para a ótima atuação do brasileiro Nenê, que fez 22 pontos e 8 rebotes.


E agora eu destaco a melhor partida, como era esperado, nessa primeira rodada. New York Knicks, de Carmelo Anthony, Chauncey Billups e Amar'e Stoudemire, contra o Boston Celtics, deRajon Rondo, Ray Allen e cia. Um jogo disputado do início ao fim, que resultou numa vitória do Cetics, no TD Garden, por 87 a 85. Uma bola de três pontos de Ray Allen com aproximadamente 12 segundos de sobra para o fim do jogo, deu a vitória para os ''verdes". Jogão.

Como diz o título, mais uma vez, "separem os homens dos meninos". Mas tem muito menino se tornando homem nesses Playoffs, e esse pode ser o ponto principal para a disputa pelo título da NBA, que já no seu começo, mostra que vai ser no mínimo, muito emocionante. Então que venham mais jogos e que os melhores vençam!

Supremacia de Boston?


A equipe do Boston Celtics vem tropeçando nessa reta final de temporada regular da NBA. Os comandados de Doc Rivers vem deixando a peteca cair e já mostram dúvida aos seus torcedores e até aos mais conhecedores de NBA. Mas será que os últimos resultados são motivos de desconfiança na pós-temporada?

Um dos principais problemas que tem colocado uma interrogação na cabeça dos mais otimistas dos "fãs verdes" é o garrafão, que a cada rodada vem se complicando, mesmo com a presença de Jermaine O'Neal, também pela falta de um bom reserva. Desde a saída de Kendrick Perkins, antigo pivô titular da equipe, envolvido numa troca com o Ocklahoma City Thunder, a posição 5 ficou carente de um jogador dominante. Alguns (como eu) afirmam que Perkins está fazendo falta a equipe. O veterano Shaquille O'Neal que deveria ser a principal chave da defesa do time nos Playoffs, já se torna dúvida devido a sucessivas lesões e por ser um jogador de idade avançadíssima. Porém, Shaq com certeza daria jeito na "garrafa" dos Celtics.

Os últimos jogos comprovam um possível sinal vermelho em Boston. Dentro de casa o time tem uma série de três vitórias, porém fora de casa tem uma série contrária a essa, três derrotas, entre elas duas para os principais rivais de Conferência: Atlanta Hawks, Chicago Bulls e Miami Heat, e os dois últimos tropeços por mais de 15 pontos para o primeiro e segundo colocado do Leste, respectivamente, dos quais o Celtics disputava a liderança da conferência. Agora nem Boston e nem Miami podem tomar a liderança isolada de Chigago. Resta aos dois duelarem até a última rodada pela segunda colocação.

Além desse problema é difícil dizer qual outro fator atrapalha o jogo do Boston. Mesmo depois de uma recente troca que resultou na saída de alguns jogadores, e a chegada de novos, como Nenad Krstic e Jeff Green, a "estrutura base" da equipe ainda é a mesma das temporadas anteriores, das quais os verdes estiveram dominantes, exemplo disso foi o título de 2007-2008 da NBA conquistado por eles. Mesmo com muitos veteranos no time, a experiência se tornou marca registrada, graças a presença de Ray Allen, Paul Pìerce e Kevin Garnett, e dá muitíssima dor de cabeça a todos os outros times da liga.

A má fase surge em qualquer outra franquia da liga e é normal, não passa de mais um motivo de especulação da imprensa esportiva. Independente dos últimos resultados, o Boston Celtics está na terceira posição da Conferência Leste, e mesmo com algumas derrotas e a carência no garrafão, o Celtics é o Celtics. Digo isso porque os fatos falam por si próprios. 17 vezes campeão da NBA, 21 títulos de conferência e 28 de divisão.  Esses números comprovam a supremacia da equipe na liga, e mostra que a qualquer momento o bom e velho Boston pode acordar. LeBron James e o Cleveland Cavaliers que o digam.

sábado

Novos ares em Detroit?


Bill Davidson, antigo dono dos Pistons, comemorando título com sua equipe

Nessa sexta-feira, o Detroit Pistons anunciou que o investidor californiano Tom Gores concordou em comprar a  franquia da NBA, que a uns anos vem acumulando apenas péssimos resultados na liga. Era especulada a permanência de Karen Davidson, antiga proprietária dos Pistons, que herdou a equipe do seu falecido marido e antigo proprietário do time, Bill Davidson, na direção e até uma possível saída da franquia da cidade de Detroit. Gores é fundador da Platinum Equity, empresa criada em 1995, e está na lista das 400 pessoas mais ricas da América, na 153ª posição. Além de adquirir a equipe da NBA, também conquistou o The Palace of Alburn Hills, ginásio dos Pistons.


"Estamos muito satisfeitos em receber Tom Gores como o novo dono do Detroit Pistons e do The Palace, disse Karen Davidson. "Assim como o meu falecido marido, Bill Davidson, foi o "rosto" do Pistons, estou confiante de que Tom vai trazer a mesma energia, dedicação e amor a esta organização. Estou ansiosa para ver Tom seguir os passos de Bill, e exercer o seu legado ".


"Estou muito orgulhoso de ter esta oportunidade de fazer parte de uma organização tão grande", disse Gores. "Eu sei que tem sido um processo longo, e agradeço a paciência e o apoio da comunidade de Detroit. Fiquei impressionado com a família Davidson e do jeito que tem administrado uma franquia como essa".

Em 2009, a revista Forbes avaliou o Pistons em US$ 479 milhões, mas esse número caiu para US$ 360 milhões nesse ano. Além do time, Gores agora é dono do The Palace, casa dos Pistons. A arena foi construída por US$ 90 milhões por Bill Davidson, e ganhou elogios imediatos como a casa dos esportes e entretenimento da cidade de Detroit, quando foi inaugurado em 1988. O Pistons venceu três campeonatos, quando Davidson era o proprietário, em 1989-90.

A equipe dos Pistons, como já tinha mencionado no início, não consegue bons resultados na liga desde 2004, ano em que a equipe foi campeã da NBA. O time terminou a última temporada com apenas 27 vitórias e 55 derrotas, e neste ano, não consegue bons números, quase repetindo as mesmas estatísticas do ano passado. Fica a esperança dos fiéis torcedores da franquia em ver Detroit respirar bons ares mais uma vez e conquistar  mais anéis.
Eminem na espera de ver seu time brilhar mais uma vez na NBA

sexta-feira

Derrick Williams, futuro LeBron?

Em pleno fim de temporada regular, o único acontecimento dos qual os fãs de NBA mais esperam é o início dos Playoffs. Porém resolvi falar um pouco sobre o Mock Draft de 2011, uma "simulação" do Draft da NBA, que acontece logo após as Finais do melhor basquete do mundo, trazendo jogadores da liga universitária, a NCAA, para o basquete profissional. E talvez alguns não saibam, mas neste mês de março começou o March Madness, o mata-mata do basquete universitário nos EUA, tendo o fim da liga neste mês de abril. Muitos jogadores se destacam nessa competição desde o seu começo, mas nessa época do ano é que eles ganham mais visibilidade. E as previsões ganham mais força. Várias equipes esperam fazer uma boa escolha no Draft e trazer um futuro jogador de nível All-Star, e entre essas, algumas tem obrigação de fazer uma ótima escolha. Exemplo destas é o nosso conhecido Cleveland Cavaliers, a qual perdeu o super-astro LeBron James, que resolveu levar seus talentos para South Beach. James visivelmente era o jogador principal da equipe que sempre que emplacava boas temporadas, porém vacilava na pós-temporada.


E em meio dessas lembranças nada agradáveis aos torcedores de Ohio, sempre fica a pergunta: qual será o futuro dos Cavs? Não foi a toa que mencionei LeBron no título deste post, obviamente. Ele era o "salvador" da equipe dos Cavaliers. E sabemos muito bem que equipe campeã se destaca por ter ótimos jogadores (ou ótimo jogador), ou por um time coletivo, mesmo sendo razoável em todos os setores. O Cleveland sempre teve James como a referência da equipe, e mesmo assim nunca foram campeões da NBA. Então mais uma pergunta surge: será que o time permanecerá com a idéia de "salvador" do time, tentando recriar outro craque como James?

Derrick Williams, Arizona

Não, eu não quero exagerar, me desculpem se acabei fazendo isso. Mas a intenção era chegar na figura que provavelmente através do Draft 2011, pintará em Ohio. E se chama Derrick Williams, ala da equipe da Universidade de Arizona. Williams se destaca pelas suas médias tanto de pontos quanto de rebotes por jogo, 19.5 e 8.3 respectivamente. Seu físico, de um jovem de 19 anos, o dá vantagem em quadra, principalmente dentro do perímetro, tendo a infiltração como seu melhor atributo durante os jogos. E além destas qualidades, sua média de faltas por jogo, 2.8, mostra que o garoto tem qualidade e potencial tanto no ataque, quanto na defesa.

Mas como todo jogador, Williams tem seus pontos fracos, entre eles a falta de força bruta dentro do garrafão, quando joga na posição de Power Foward, ala-pivô. Em alguns de seus movimentos durante as partidas, falta velocidade para executar as jogadas com perfeição.



Sua inteligência é, além de seus fundamentos, o principal fator para que ele seja uma possível primeira escolha no Draft, provavelmente pelos Cavaliers, equipe que se encontra na última posição da NBA, pior time, que tem vantagem no Draft. É claro que além de Williams, temos outros prováveis promessas a jogarem ano que vem nos Cavs, como Kyle Irving, de Duke, e Harrison Barnes, da Universidade da Carolina do Norte, jogadores que em breve farei posts sobre seus perfis. Porém, independente de qual seja a escolha dos Cavs, com certeza virá algum jogador com talento e prosperidade na NBA. É preciso não repetir o mesmo erro feito na "era LeBron", e fortalecer o time em todos os setores, para que só assim o time possa ter novas esperanças a partir da temporada 2011-2012... Os Cavaliers tem no time bons jogadores, não são craques, mas fazem um bom trabalho em quadra, como J.J Hickson, Antawn Jamison, Anderson Varejão e Baron Davis, por exemplo.
Por esses fatos, a idéia de "salvador" ou "novo Lebron" pode, ou não, ser uma boa idéia de recriar a franquia no melhor basquete do mundo. Depende de como fazer isso, ou seja, não pisar na bola mais uma vez.