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sábado

THE KING: Finalmente LeBron decidiu ser LeBron


Após um tempo parado (mas em atividade no Twitter), o blog volta aos poucos para a sua velha forma. E depois da esperada Final da temporada 2011-12, o assunto principal desta resenha não poderia ser outro: a conquista do primeiro anel de um dos caras mais odiados, do que amados, da liga: LeBron James. Não venho fazer uma análise precisa do que o craque foi capaz de fazer nas últimas semanas de NBA, mas sim, pôr em destaque algo essencial não só para a segunda conquista na história do Miami Heat, mas principalmente na vida do "Ex-Escolhido de Cleveland". Quem acompanha o melhor basquete do mundo e jamais escutou uma das repetitivas piadinhas sobre a agora antiga falta de anéis de campeão do LeBron, sinceramente vive em outro mundo (admito: já fiz várias dessas brincadeiras). Por quê? LeBron mereceu.

Vamos voltar no tempo: o jovem draftado pelo Cavaliers no Draft de 2003 prometia ser o homem capaz de dar à franquia de Ohio o seu primeiro título de campeão. Sete anos se passaram, e nem mesmo as grandes atuações, jogadas icônicas, e o monstruoso marketing em volta do ala foram capazes de trazer o tão sonhado primeiro anel. Sim, citei o marketing. Ele é comum na vida de todo atleta no basquete americano, porém isso atrapalha, quando o fator "extra-quadra" influi em seu rendimento. Não quero dizer que isto foi o que manteve um jejum de títulos na carreira de LeBron, porém a falta de tanto "hype" e "imprudência" diante de redes sociais, ou atitudes nos bastidores e frente às câmeras, resultou sim no primeiro anel do "King".

Alguns dizem que a justiça tarda, mas nunca falha. Piração minha ou não, mas voltando à edição 2010-11 das Finais, vimos provocações da dupla principal do Miami Heat, LeBron e Dwyane Wade, àr espeito de uma gripe que o alemão Dirk Nowitzki, na ocasião rival da franquia da Flórida na decisão, estava sofrendo. Resultado disso: atuações apagadas do camisa 6 e uma derrota por 4 a 2 para o Dallas Mavericks, jejum de anéis mantido e mais uma temporada de piadinhas e zoações com o "all-star James". O que digo sobre isso? Tudo foi mais do que merecido. Sem mencionar o, no mínimo ridículo, episódio do "The Decision", programa ao vivo em rede nacional que o jogador protagonizou sua escolha de levar seus talentos para South Beach. "I went from the favorite to the most-hated", diz Jay-Z. Exatamente isso que aconteceu quando LeBron James passou de favorito, para o mais odiado.

E então quando parecia impossível vermos o ego do atual "rei do basquete" abaixar diante dos momentos que exigiam foco, nos deparamos com uma fera à cada jogo mais faminta pelo troféu. Um LeBron mais participativo, mais playmaker, mas focado, mais amadurecido, enfim: mais LeBron. Nada de jogar "pozinho de magnésio" pra cima antes dos jogos, nem de usar redes sociais durante os Playoffs. O homem se desligou de toda e qualquer distração além do que se passava dentro das quatro linhas nas arenas. Coincidência, ou isso te lembra também o velho ditado: "na pós-temporada separamos os homens dos meninos"?

Sim, amigos. LeBron James é o atual campeão da NBA. E sem ele, isso jamais aconteceria para o Heat. Ele agiu como o cérebro, como a espinha dorsal do elenco. Deu oportunidades claras para o elenco de apoio pontuar. Atraiu a marcação dupla o tempo inteiro, e deu show, mesmo sem forçar o show. Não digo que James a partir de agora será um ser humano purificado de erros e pecados. Ninguém sabe como será a sua atitude nas próximas temporadas. Mas ao menos ele provou algo ao mundo: o "menino" se tornou "rei", literalmente, e conquistou a sua coroa. Quem sabe, (ao menos eu tenho certeza) a primeira de muitas.

sexta-feira

PALPITES DOS PLAYOFFS: Quem passa da primeira fase? (OESTE)

Como no primeiro post sobre a pós-temporada, vejam a seguir os palpites para os confrontos dos Playoffs na conferência Oeste. Então dessa vez sem mais delongas, vamos ao que interessa:


O San Antonio Spurs (1º), time mais estrangeiro da NBA que é composto pelo craque francês Tony Parker, o experiente Tim Duncan, o argentino Manu Ginobili e o brasileiro Tiago Splitter tem pela frente o Utah Jazz (8º), elenco jovem que almeja um futuro promissor, a partir de Gordon Hayward principalmente. Porém a franquia do Texas deve levar vantagem na série.
Palpite: SAS 4 x 2 UTA



Oklahoma City Thunder (2º), segundo melhor time na temporada regular pelo "wild west", deve passar do atual campeão da liga, o Dallas Mavericks (7º), que mesmo composto pelo monstro alemão Dirk Nowitzki e nomes experientes como Jason Kidd e Jason Terry, dificilmente terá forças para parar a ex-locomotiva de Seattle comandada por Kevin Durant (merecedor do próximo prêmio de MVP) e o "homem-bala" Russell Westbrook.
Palpite: OKC 4 x 2 DAL



Kobe Bryant, Andrew Bynum, Pau Gasol e cia. defenderão o Los Angeles Lakers (3º) contra o reformulado Denver Nuggets (6º), de Kenneth Faried, Ty Lawson e Danilo Gallinari. A série deve render jogos apertados, contudo o Nuggets não é visto como um adversário preparado o bastante para derrotar LA nesta série.
Palpite: LAL 4 x 1 DEN


E concluindo os palpites da primeira fase dos Playoffs temos o "time-sensação" da temporada 2011-12, o Los Angeles Clippers (5º), que desde a chegada de Chris Paul na pré-temporada para auxiliar o circense Blake Griffin e o pivô DeAndre Jordan, colheu bons frutos e atraiu um bom elenco de apoio, vai encarar o Memphis Grizzlies (4º), franquia que fez uma bela performance nos últimos Playoffs devido às sempre boas apresentações de Rudy Gay, Zach Randolph, Marc Gasol e outros que completam um plantel bom de se ver em quadra. Difícil arriscar quem passa nessa batalha. Uma série quase imprevisível.
Palpite: LAC 4 x 3 MEM


Aqui termina a lista de palpites para a primeira parte dessa pós-temporada. E QUE OS JOGOS VORAZ... OPS, PLAYOFFS COMECEM!

PALPITES DOS PLAYOFFS: Quem passa da primeira fase? (LESTE)


Mais uma temporada regular se passou e mesmo contendo apenas 66 jogos, não faltaram emoções e belas jogadas, como de costume no basquete americano. E finalmente está prestes a chegar um dos momentos mais extraordinários da liga. A partir de agora é vencer ou voltar para casa. Sim, os Playoffs chegaram e sem dúvidas estão repletos de imperdíveis confrontos, já na primeira fase. A seguir veremos alguns palpites sobre quais franquias continuarão vivas após as "quartas de final" da pós-temporada:


Vamos começar a lista de palpites pela voraz Conferência Leste, de onde sairá uma batalha de craques logo de início: Miami Heat (2º colocado no leste) e New York Knicks (7º no leste). Um histórico duelo carregado de rivalidade está de volta após mais de 10 anos. Do lado de Miami, um elenco candidatíssimo ao título da NBA que tem como base o trio composto por LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh. Em New York, após enfrentar uma temporada de altos e baixos, os jogadores agora comandados por Mike Woodson estão prestes a encarar o segundo melhor time do Leste. A esperança de classificação é por boa parte depositada em Carmelo Anthony, Amar'e Stoudemire e Tyson Chandler. Heat é favorito, porém essa promete ser uma série difícil para ambas as partes.
Palpite: MIA 4 x 3 NYK


O Chicago Bulls (1º), que é composto pelo último MVP da liga, Derrick Rose, e um belo sistema defensivo comandado por Tom Thibodeau, tem pela frente o jovem time do Philadelphia Sixers (8º), que mesmo possuindo em seu plantel os eficientes Andre Iguodala, Evan Turner e Jrue Holiday não é o adversário ideal para bater o melhor time da temporada regular. Uma série disputada no começo, mas no fim dá Bulls.
Palpite: CHI 4 x 2 PHI


Uma série sem muita expectativa, mas que pode render bons jogos. Essa é: Indiana Pacers (3º), elenco renovado, que joga fácil, tem no plantel Danny Granger e Roy Hibbert e que vê um futuro próspero pela frente, e Orlando Magic (6º), franquia que passa por um momento conturbado após a polêmica de Dwight Howard (que não jogará nos Playoffs devido à uma cirurgia) e seus "possíveis desentendimentos" com o treinador Stan Van Gundy. O Pacers parece sonhar alto, o Magic passa por pesadelos...
Palpite: IND 4 x 1 ORL


E terminando as séries pelo Leste na primeira fase, temos Boston Celtics (4º) e Atlanta Hawks (5º). Um elenco experiente composto com os veteranos Paul Pierce, Kevin Garnett e Ray Allen e comandado pelo jovem armador Rajon Rondo contra uma franquia sem pretensões de título nessa temporada, que mesmo com Josh Smith disponível no plantel, sentirá falta de Al Horford, devido a uma contusão. Dentro de casa o Hawks pode dar trabalho para o Celtics, mas no fim a força da "franquia do trevo" deve prevalecer.
Palpite: BOS 4 x 2 ATL

São apenas palpites. Todos sabemos que o incrível, como sempre na NBA, pode acontecer nesses Playoffs. Nos resta assistir a cada duelo e torcer para nossos times na competição. Uma pós-temporada empolgante já na primeira fase, vale muito a pena conferir.

domingo

A CULPA É DO TREINADOR?

Kobe: "Oh, shit! Queria fominhar e me deixaram fora de quadra..."
"Grandes poderes trazem grandes responsabilidades". Quem é fã de quadrinhos conhece essa mítica frase que é fruto das grandes palavras do Tio Ben, mentor de Peter Parker (pra quem não sabe, Homem-Aranha). Ter poder não quer dizer que se obterá sucesso facilmente. É o que vimos em certas franquias do basquete americano que mesmo com "all-stars" em seus elencos passam por colapsos em quadra. Muitas das ocasiões geram repercussão e diferentes definições dos tais problemas dos times. Aonde estamos chegando com isso? Em mais uma suposição que pode não ser a única resposta, porém muito significativa: trenadores não sabem gerenciar seus craques. Tem sentido? Analisaremos a seguir.

Vamos começar falando sobre fatos, o mais recente: a derrota do Los Angeles Lakers contra o Memphis Grizzlies por 102 a 96, no dia 25 de março. Nos minutos finais e decisivos Kobe Bryant esteve fora da partida por opção de Mike Brown, técnico bastante questionado bem antes desta temporada começar. Era visível que o camisa 24 precisava de descanso e o maior erro talvez não foi sua ausência durante os últimos instantes, e sim, ter jogado alguns minutos antes, dos quais ele deveria descansar. O caso ganhou repercussão durante quase uma semana e caiu como uma luva para os "haters" de Brown.

Carmelo com cara de chateado: alguns dos momentos da era D'Antoni
Fazemos agora um breve comentário sobre o agora desempregado Mike D'Antoni que amargou derrotas cruciais enquanto estava comandando a franquia do New York Knicks. Um elenco que no papel tem praticamente tudo que precisa para engrenar não deveria estar desnorteado tanto no ataque quanto na defesa. Estrelas como Carmelo Anthony, Amar'e Stoudemire não conseguiam apresentar o melhor que podem fazer. Esquema de jogo, clima de pressão da torcida, imprensa... simples fatores que mandaram D'Antoni embora e deram lugar a Mike Woodson. Depois da sua chegada o Knicks obteve uma boa série de vitórias mesmo com alguns desfalques. O que dá para definirmos é que o tal problema era o ex-treinador de NY. Muitos nomes em suas mãos e escolhas erradas. Façam suas conclusões, são apenas acontecimentos.

"Dwightdrama" continua e D12 pode sair do Magic no final dessa temporada
Sem esquecermos do Orlando Magic que vive uma novela infinita: o destino de Dwight Howard, que decidiu ficar no grupo da Flórida até o fim dessa temporada, desperdiçando sua opção de ser trocado no último período de transferências para outro elenco no meio dessa temporada. Por lá o comando está por conta de Stan Van Gundy, muito criticado ultimamente pelos torcedores do Magic. Outro que não estaria sabendo administrar o "Superman" no garrafão de Orlando? Claro que outras deficiências são visíveis no time em quadra. A questão não é só o D12, mas ele é uma das mais intrigantes.

Mesmo sempre questionado, Spoesltra vem fazendo uma bela temporada pelo Heat
E para concluir, não sendo o menos importante, o Miami Heat tem como treinador o jovem Erik Spoelstra,  dono de uma bela temporada pelo elenco que é composto pelo "Big 3" LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh. E mesmo com um dos melhores times atualmente na liga em termos de estatísticas, muitos comentaristas, colunistas e torcedores permanecem com a idéia de que Spoelstra não tem cacife para saber administrar um time composto de estrelas das mais badaladas. O Heat ano passado teve maus momentos devidos ao baixo entrosamento de seus jogadores e da comissão técnica, porém é visível que atualmente está organizado e forte o bastante para buscar títulos. Bom candidato, mas segundo os "burburinhos", com um comandante duvidoso.

Nem todo treinador é Phil Jackson, Doc Rivers ou Jerry Sloan, exemplos de belos treinadores. Óbvio que ao redor dos maiores times da liga estará a pressão, é normal. Alguns erros acontecem, como substituir um craque na hora errada. Ninguém é perfeito, mas erros constantes podem colocar uma franquia por água abaixo. E sim: a responsabilidade de controlar elencos de peso é enorme. Tal experiência para isso se ganha com o tempo, outros já tem isso de sobra. E na hora da decisão o comando é fundamental. Ter "monstros" em quadra não resulta em ganhar anéis de campeão. Se alguns times tem treinadores de pouca competência para domar suas feras, só o tempo e os resultados dirão. O problema é se as respostas vierem demais.

segunda-feira

TROCAS: De volta à temporada, de volta aos rumores

Dwight Howard: o mais especulado no momento
O final de semana das estrelas passou (deixando diferentes impressões) e nessa terça-feira, 28 de fevereiro, a temporada regular volta ao normal e com ela as inúmeras possibilidades de trocas. Especulações comentadas desde o dia 25 de dezembro continuam vivas e como de costume sempre após o All-Star Game o prazo de negociações termina. Excepcionalmente nesse ano, devido ao maldito lockout que reduziu o número de jogos, as transações poderão ocorrer até o dia 15 de março (o limite era até essa quinta-feira).

Ano passado logo após o jogo das estrelas o rumor mais comentado e banalizado se tornou real: a chegada de Carmelo Anthony ao New York Knicks. Atualmente podemos destacar como o sonho de consumo da imprensa americana uma possível troca que levaria Dwight Howard ao Los Angeles Lakers. Chances disso acontecer? Existem. O contrato do D12 termina nessa temporada e uma transação que o mandasse para outra franquia agora poderia ajudar o Orlando Magic, que não sairia de mãos vazias. Howard já mostrou interesse em se juntar à outra equipe. Além do Lakers, outros times também estariam interessados no pivô como New Jersey Nets e Chicago Bulls.



Falando em Los Angeles, não podemos deixar de mencionar Pau Gasol que além de estar envolvido na troca que ele daria lugar a Chris Paul (transação vetada por David Stern), também é especulado para sair do Lakers para a chegada de Howard. Para que essa última possibilidade se concretizasse, além de Gasol, Andrew Bynum iria se despedir dos comandados de Mike Brown. Tudo isso seria o início de uma renovação no time do craque Kobe Bryant.

E se falamos de renovação, vamos parar em Boston, onde ferve mais uma lenda: uma negociação que tiraria Rajon Rondo do Celtics. Com tantos veteranos no elenco como Paul Pierce, Ray Allen e Kevin Garnett, o time do trevo necessita de novas caras a cada ano. A probabilidade de que essa troca ocorra é grande, já que Rondo deixaria um grande espaço no teto salarial da equipe que poderia fortalecer seu plantel em diferentes setores.

Deron Williams e Rajon Rondo não escapam das fofocas da imprensa
O Nets que também corre atrás de D12, tem outra incógnita: a permanência ou a saída do armador Deron Williams do seu plantel. A franquia que em breve se mudará para o Brooklyn necessita de All-Stars no plantel. Manter D-Will e trazer o "Superboy de Orlando'' atrairia um ótimo elenco de apoio nas próximas temporadas. Exemplo disso foi o que aconteceu ao Los Angeles Clippers com a chegada do CP3.

Partimos para Phoenix, onde Steve Nash lidera a média de assistências da temporada no momento, pelo Suns. Seu nome permanece nas fofocas da mídia esportiva, principalmente em uma troca que o levaria ao Lakers. Porém o jogador de idade avançada, 38 anos, afirmou que tem o desejo de encerrar sua carreira numa franquia canadense. Quem sabe o Toronto Raptors consiga adquiri-lo? Ocasião difícil de ocorrer, porém é possível. Se o Suns desembolsar uma boa quantia o armador poderá permanecer na franquia, essa é a possibilidade mais confiável no momento.



Muitas dessas trocas, sinceramente, seriam sem sentido. O Lakers por exemplo, estaria fazendo uma bobagem em abrir mão de um garrafão forte com Gasol e Bynum para adquirir um All-
Star a mais no elenco. Sem contar que as maiores necessidades da franquia angelina não seriam sanadas por essa troca. O Celtics abriria mão de um ótimo armador para trazer outros reforços. Por um lado seria interessante, por outro seria um risco se desfazer de Rajon Rondo, pois todos nós conhecemos seu poderio, principalmente nos Playoffs, e o seu auxílio a Allen, Pierce e Garnett.

Esses são os principais rumores, mas ainda existem várias negociações sendo discutidas. A resposta para todas essas "novelas", teremos até o dia 15 de março. Nos resta esperar, e aos torcedores, rezarem para que o melhor aconteça à suas franquias. Enquanto isso, que o incrível aconteça, como é de costume na NBA.

terça-feira

O Histórico Earl Lloyd: Primeiro Africano a Jogar na NBA


Você conhece Earl Lloyd? Para ser sincero eu não conhecia e isso era um erro gravíssimo da minha parte. Porque? Pois Lloyd foi o primeiro jogador africano a vestir a camisa de uma franquia da NBA, como foi dito no título da matéria.  Earl Francis Lloyd, nascido em 03 de abril de 1928 em Alexandria, foi o primeiro africano-americano à jogar na National Basketball Association , ingressando na temporada 1950-51 da NBA.

Lloyd, um ala conhecido por sua boa defesa, na ocasião atleta de West Virginia State College, foi selecionado na nona rodada do Draft de 1950 pelo Capitols Washington, time que se extinguiu da liga no século XX. Em 31 de outubro de 1950, Lloyd se tornou o primeiro descendente africano a jogar uma partida da NBA, contra o Rochester Royals (o atual Sacramento Kings).


Apelidado de "The Big Cat", Lloyd foi o primeiro africano a jogar na liga, devido a data que jogou antes de dois descendentes da Africa: a data era 31 de outubro de 1950, um dia antes de Chuck Cooper do Boston Celtics e quatro dias antes de Nat "Sweetwater" Clifton dos New York Knicks . Em mais de 560 jogos em nove temporadas, o ala de 1,96 metros e 102 quilos obteve uma média de 8.4 pontos e 6.4 rebotes por jogo. Lloyd jogou em apenas sete jogos pelo Capitols Washington antes da equipe deixar de existir em 9 de janeiro de 1951. Ele então entrou no Exército dos EUA em Fort Sill, Oklahoma, antes da Syracuse Nationals contratá-lo como um agente-livre. Ele passou seis temporadas com Siracusa e duas com o Detroit Pistons antes de se aposentar em 1960.

Lloyd se retirou da liga como o 43º maior pontuador da NBA, com 4.682 pontos. Seu melhor ano foi 1955, quando ele teve médias de 10.2 pontos e 7.7 rebotes por Syracuse, que bateu o Fort Wayne Pistons por 4 a 3 nas Finais da liga americana. Lloyd e Jim Tucker foram os primeiros africano-americanos a jogar em um time campeão.

Atualmente Earl foi homenageado de várias formas: Em 2003, Lloyd foi empossado para o "Memorial Naismith Basketball Hall of Fame" como um contribuinte.
Em 1 de dezembro de 2007, a quadra de basquete na época recém-construída no "TC Williams High School" na cidade natal de Lloyd, Alexandria, Virgínia, foi nomeada em sua honra. 

Lloyd sendo homenageado pela comissão do Cleveland Cavaliers

Em novembro de 2009, "Moonfixer: The Basketball Journey of Earl Lloyd" , foi liberado. Lloyd escreveu sua biografia com um escritor de Syracuse, Sean Kirst.

O "Mês da História Negra" nos Estados Unidos é oficialmente celebrado em fevereiro. E aproveitando a época de homenagens, nada melhor que relembrarmos um pouco da história de uma figura que, se não foi um atleta extraordinário em sua modalidade, deixou uma brilhante história no basquetebol americano. Devido a personalidades como Earl Lloyd a NBA teve a oportunidade de desfrutar dos serviços de jogadores africanos como Dikembe Mutombo e atualmente Serge Ibaka, por exemplo. E esses são apenas dois de vários africanos na história do melhor basquete do planeta.

domingo

Passo a Passo Rumo a Londres: Redenção aos Brasileiros da NBA?


Depois de 17 anos sem participar de uma Olimpíada com a Seleção Masculina, o basquete brasileiro conseguiu conquistar seu passaporte na modalidade para Londres. Desde a chegada do argentino Rubén Magnano para o comando do Brasil no basquete, nossos jogadores vem reconquistando o espaço do país no cenário do basquetebol mundial. E com uma geração que deu orgulho nos últimos dois anos, tanto na classificação no Pré-Olímpico como na campanha regular no Mundial da FIBA, as expectativas sobre o que esse novo elenco pode fazer nos Jogos Olímpicos cresce a cada dia.

Diferente de Seleções como a dos Estados Unidos, a Confederação Brasileira de Basquetebol não divulgou antecipadamente a lista de convocados para a próxima Olimpíada. Porém segundo especulações, os nomes que estiveram presentes nos últimos desafios brasileiros no basquete terão unanimidade na convocação, porém ainda podem surgir vagas para os "mais badalados", para ser mais direto, os atletas que ficaram de fora das últimos desafios do Brasil, como é o caso de Nene, Leandro Barbosa e Anderson Varejão.

Vários motivos foram responsáveis pela ausência dos brasileiros que atuam na NBA, na Seleção. Contudo sabemos que uma competição olímpica requer todo e qualquer reforço. Mas para esses nomes voltarem à vestir a "amarelinha", alguns atletas que estiveram presentes nas últimas conquistas da seleção teriam que ficar de fora da próxima lista de convocados. O que fazer: manter quem "fez por merecer", ou fortalecer o plantel com quem tem potencial pra jogar?

Os comentários de que uma certa insatisfação dos jogadores que atuam na liga americana, devido a quererem se livrar de contusões (que eventualmente as franquias da NBA bancam as recuperações), ou uma desvalorização das competições disputadas pela Seleção Brasileira sempre foram constantes entre os torcedores brasileiros. Porém mesmo tendo nomes como Varejão, Nene e Leandrinho tendo boas atuações em seus respectivos times, seria certo deixá-los de fora da batalha mais importante à vista?


Brasileiros em atividade na NBA: Barbosa, Nene e Varejão ficaram de fora da última competição da seleção brasileira

Deixá-los de fora não é uma boa opção. Sabemos como os países estarão preparados para Londres e precisamos de força total. Alguns nomes que não foram bem utilizados, ou não renderam o que deveriam ultimamente, sem dúvidas deveriam dar espaço para quem merece jogar. Não só por estarem na NBA, mas sim pelo que esses três mencionados anteriormente vêm fazendo e o que podem fazer na Seleção.

Óbvio que existem possibilidades e as respostas teremos com o passar do tempo. O importante é que o Brasil volte ao lugar onde merece estar no cenário mundial. Claro que não será em um piscar de olhos. Mas devemos saber dar os passos corretamente.

IVERSON: Sua Jornada Já se Encerrou?


Qual fã de NBA nunca ouviu falar do armador vindo da universidade de Georgetown, dono de jogos inesquecíveis com a camisa do Philadelphia Sixers, muitas polêmicas e um crossover praticamente "imparável"que se tornou sua marca registrada? Allen Iverson colecionou bons momentos na liga de maior prestígio no mundo e mesmo sem ter conquistado um anel de campeão até hoje, seu nome está marcado na história do basquete americano. Uma figura com um currículo que não se resume apenas à esses tópicos acima deveria estar em atividade, já que sua aposentadoria ainda não foi anunciada. Porém ele não está. O "The Answer", que chegou a afirmar antes da temporada 2010-11 que aceitaria uma proposta de volta às quadras teve seu desejo frustrado. Sem nenhum convite para jogar por uma franquia, o veterano de 36 anos amarga a agência livre depois de ter uma boa passagem no basquete europeu, pelo Besiktas Cola Turka e ter saído do time em prol de uma cirurgia na panturrilha.

Muitos especialistas afirmam que a carreira de Iverson na NBA já acabou, que sua idade avançada pode limitar o desempenho do "shooting guard" durante as partidas. Será realmente que A.I. não teria espaço em nenhum elenco da NBA, depois de acompanharmos vários veteranos em atividade, como Vince Carter, Kobe Bryant, Grant Hill, Tim Duncan, Derek Fisher, Marcus Camby (esses dois últimos draftados no mesmo ano que Iverson foi recrutado para jogar na NBA, 1996) e vários outros? Abaixo segue algumas "sugestões de emprego" onde os seus serviços poderiam ser bem utilizados, mesmo depois de tanto tempo inativo:


O Celtics é uma das opções, seria interessante vê-lo jogando pelo "time do trevo", porém as chances de funcionar seriam mínimas, pelo fato que o time mostra estar a cada temporada mais "veterano", mesmo tendo peças fundamentais para a campanha do Boston de idade avançada. Jogadores com explosão e velocidade e que venham do banco para desempenhar essas ações é o que Doc Rivers precisa. E saber se A.I. faria isso, é uma grande incógnita.

No Los Angeles Lakers, vindo do banco para pontuar e jogando em média 15 minutos por partida: uma boa designação para ele, enquanto Kobe descansaria. E todo fã realista do time da Califórnia sabe muito bem que os reservas não vêm mostrando um serviço agradável. A idade avançada do elenco californiano é alvo de críticas a cada dia, e esse fato afasta bastante A.I. do elenco.

Praticamente exercendo a mesma ação descrita acima, Iverson se encaixaria perfeitamente no Miami Heat. Durante o descanso de Dwyane Wade, o ex-camisa 3 de Philadephia manteria um bom aproveitamento ofensivo (mesmo correndo o risco de perder velocidade na rotação defensiva) e sem dúvidas traria mais experiência à franquia.

E por que não o New York Knicks? Verdade, o elenco nova-iorquino está recheado de armadores, principalmente chutadores, como Toney Douglas. Porém com a estréia definitiva de Baron Davis depois de sua recuperação de uma lesão, "The Answer" poderia atuar como um "veterano de luxo", colocando Landry Fields no banco e fortalecendo os reservas. Seria no mínimo divertido.

Essas são poucas de várias possibilidades. Esses assuntos já foram especulados inúmeras vezes. E todos que acompanham a carreira de Allen Iverson sabem muito bem de seus antecedentes polêmicos. É difícil trabalhar o psicológico de um jogador acostumado a ser "o homem da franquia" para adaptá-lo à posição de "veterano", com tempo de jogo limitado. Sem esquecer de mencionar o condicionamento físico, que dependendo do seu estado pode ser fundamental para qualquer negociação ou possibilidade...


Independente das especulações todos conhecem o talento que A.I. tem. Indiscutivelmente ele ainda sabe jogar basquetebol. O tempo passa e coisas mudam, mas todos sabem que "somente os fortes sobrevivem", e continuam jogando como se os dias jamais tivessem passado. Será que nesse quesito, o tempo parou para Iverson?



” não estamos falando sobre o jogo em que eu vou até lá e jogo até  morrer, e jogo essa  partida  como se fosse minha ultima partida, mas estamos falando sobre TREINO?"

quinta-feira

CAREER-HIGH: Kobe Bryant


Cinco vezes campeão da NBA, uma vez MVP, selecionado para o All-Star Game em 13 situações. Esses são os números de uma das figuras registradas do basquete americano. Fatal e decisivo para alguns, individualista para outros, seus números recheiam a sua grande carreira. E como nesta semana, exatamente no dia 22 de janeiro completaram 6 anos de um dos dias mais marcantes da história do camisa 24, seus 81 pontos contra o Toronto Raptors, nada melhor do que o Slam Dunk Brasil reviver a coluna Career High, que destaca um breve resumo da carreira dos craques da liga de basquete americana.

Kobe Bryant - Ficha Técnica


Nome Completo: Kobe Bean Bryant
Nascimento: 23 de agosto de 1978, 33 anos
Altura: 1,98 metros
Peso: 93 kg
Local de nascimento: Filadélfia, Estados Unidos
Posição: Ala-armador, SG
Universidade / Colégio:
Lower Merion HS
Anos de profissional: 16
































Segue abaixo alguns dos principais feitos do "Black Mamba":

Estreou na NBA com dezoito anos e dois meses de idade, sendo um dos mais jovens nesse aspecto.
Foi campeão, em 1997, do "Nestle Crunch Slam Dunk", o concurso de enterradas da época.
Foi nomeado para o time de novatos na temporada 1996/1997.
Foi o All-Star mais novo a anotar dezoito pontos e seis rebotes num All-Star Game, no ano de1998.
Foi nomeado para o terceiro time da Liga na temporada 1998/1999 e na temporada 2004/2005.
Foi selecionado para o primeiro time de defesa da Liga na temporada 1999/2000, 2002/2003,2003/2004, 2008/2009.
Foi nomeado, na temporada 1999/2000 para o segundo time da NBA.
Foi nomeado para o segundo time de defesa da Liga na temporada 2001/2002.
Foi selecionado para o primeiro time da NBA em 2001/2002, 2002/2003, 2003/2004,2008/2009.
Tornou-se o jogador mais novo a fazer dez mil pontos, no dia 5 de março de 2003.
Fez oitenta e um pontos no jogo contra o Toronto Raptors, no dia 22 de janeiro de 2006.
Tem o recorde da NBA de bolas de três em um único jogo: doze.
Já jogou treze All-Star Game, duzentas partidas de playoffs e mil cento e tres na temporada regular.
Liderou a liga em pontos por jogo em 2005/2006, com média de 35,4.
Eleito MVP do All Star Game 2007,2009, 2002 e 2011.
Marcou cinqüenta pontos ou mais em quatro jogos consecutivos na Temporada 2006-07
No dia 3 de abril de 2007 superou a marca de dezenove mil pontos em setecentos e setenta e seis partidas na NBA
Eleito MVP da temporada 2008.
Medalha de Ouro nas Olimpíadas de Pequim (2008).
Com 61 pontos estabeleceu o novo recorde pontos marcados por um mesmo jogador em uma mesma partida no Madison Square Garden
Eleito junto com Shaquille O'neal o MVP do All-Star Game 2009.
Eleito MVP das Finais da NBA em 2009 e 2010.
Tornou-se o jogador mais novo a fazer 24 mil pontos, no dia 6 de novembro de 2009.
Tornou-se o jogador mais novo a fazer 25 mil pontos
Tornou-se o jogador mais novo a fazer 26 mil pontos, no dia 12 de novembro de 2010.
Tornou-se o jogador com mais pontos na história do Lakers, superando Jerry West.
Completou 1000 jogos com a camisa dos Lakers e na temporada regular da NBA, no dia 23 de fevereiro de 2010.
Tornou-se o 6° maior pontuador da história da NBA, ultrapassando Moses Malone.
Foi campeão da NBA nas temporada de 2000, 2001, 2002, 2009 e 2010 pelos Los Angeles Lakers.
80 jogos em playoff com mais de 30 pontos, so atras de Michael Jordan com 109.

Sem dúvida o nome de Kobe já está marcado na história do basquete americano. Se poderá ser campeão mais uma vez? Talvez, só o tempo dirá. Talento e disposição o camisa 24 tem de sobra para perseguir mais um anel, mesmo com a idade avançada.

Sim, amigos, nossa coluna está de volta e a cada semana traremos um post para um atleta da NBA diferente. Fiquem ligados e comentem abaixo, deixando sugestões e críticas. Muito obrigado pela visita!

quarta-feira

O colapso do Miami Heat nos minutos finais

Baixo rendimento nos minutos finais: ponto fraco do Miami Heat
Time-sensação, indiscutivelmente. Com tantos fãs e inimigos conseguiu chegar as Finais da temporada 2010-11 e apenas conquistou o vice-campeonato diante do Dallas Mavericks. Sim, o Miami Heat é um ótimo time e a cada dia se torna uma dinastia na liga. Um plantel que tem à sua disposição nomes como LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh não é pouca coisa. Mas algumas lembranças nos perseguem mesmo que se passem anos e anos. No caso do Heat, se passou aproximadamente um ano e os mesmos erros cometidos anteriormente e que ocasionaram a perda do último título continuam sendo refletidos em quadra.

É evidente desde os primeiros jogos do Miami nesse ano que o time entra em colapso a partir dos 3º e último quartos. Diferenças que chegam a ser de quase 20 pontos de diferença caem drasticamente e em muitas das vezes são amenizadas pelo talento individual das estrelas do elenco. Porém no último confronto contra o Golden State Warriors nem as jogadas desconsertantes dos craques da franquia da Flórida foram capazes de evitar a segunda derrota na competição. Aí você se pergunta: "mas foi apenas a segunda derrota? Não, não há o que se preocupar...". Sim, há muito o que se preocupar. Voltando ao duelo contra Golden State, LeBron teve uma atuação pífia no último quarto: apenas um ponto no período. Ok, o camisa 6 anotou 26 pontos, 7 assistências e 11 rebotes, Wade conseguiu 34 pontos... E mesmo assim uma diferença que era mais de 15 pontos no terceiro quarto, foi reduzida e numa prorrogação a equipe perdeu o jogo.

O que é evidente nisso? O Miami Heat é carente de um padrão de jogo. O técnico Erik Spoelstra tem à sua disposição um bom elenco (tirando o garrafão) com ótimos reservas, como James Jones e até o armador calouro Norris Cole que vem mostrando eficiência quando entra nas partidas. E porque seguir focando o jogo em três jogadores? Está na cara que não há esquema tático, foi provado na última temporada e está sendo constatado agora. Mesmo nos jogos que o Miami venceu até agora, vimos essas mesmas falhas. Falhas que em uma temporada regular não se mostram tão cruciais, porém em partidas de Playoffs... a coisa fica séria.

Esses fatores não querem dizer que James, Wade e Bosh são individualistas ou "fominhas". Esse trio obviamente é fundamental para o rendimento do elenco. Os camisas 3 e 6 principalmente podem fazer um trabalho maior ainda na rotação em quadra, ambos são geniais o bastante para isso. Falta apenas o comandante Spoelstra aplicar esse perfil no seu time. Confiar o jogo no talento ofensivo, sem focar no trabalho de bola e consistência de jogo pode ocasionar tropeços a essa franquia, tropeços que podem ser fatais. Estamos ainda no começo do campeonato. Sem dúvidas esse é um time que pode chegar longe, favorito a ser campeão de conferência. Mas como todo gigante, apresenta seus pontos fracos. Golias que o diga.


Calma, LeBron... você pode fazer muito nessa temporada

Run, DEFEND and Gun


"Run and gun": esse é o estilo de jogo que Mike D'Antoni quer implantar no seu time. Porém nem o mais fanático torcedor do New York Knicks consegue negar que a coisa está feia para a franquia de NY. Os últimos resultados podem até camuflar a verdade. A equipe vêm de três vitórias consecutivas (5 vitórias e 4 tropeços no momento, 7º lugar no Leste) . Porém dentro de quadra todo jogo se torna um drama. Desperdícios de bola e a fraca defesa são os principais fatores que acabam atrapalhando o rendimento do Knicks em quadra. Se o time tem um bom ataque? Sim. Porém aquela velha e conhecida frase diz: "ataques vencem jogos, defesas vencem campeonatos".

Começamos destacando o perímetro de New York. Landry Fields faz um bom trabalho no perímetro nova-iorquino, sem fazer tanto efeito na defensiva dos donos do MSG. Toney Douglas vem sendo criticado por alguns fãs da liga, e com motivos. Seus chutes precipitados no ataque é um dos seus principais erros em quadra. Mas falando de defesa... também deixa a desejar. Porém sem querer pegar no pé do armador, será que ele é a única opção para ser o "defense man" da franquia? Não. Temos o calouro Iman Shumpert que em todas as suas apresentações mostrou eficiência tanto no ataque quanto na defesa, que é o seu forte desde os tempos de NCAA, em Georgia Tech. E depois desses dados vem o fato principal que causa tanta intriga: por que Shumpert continua sendo reserva em momentos que o time precisa defender? Perguntem ao D'Antoni, só ele pode responder. Sem falar dos veteranos Mike Bibby e Baron Davis (contundido), que não são boas alternativas na defensiva devido à idade que de uma forma ou outra, atrapalha na rotação. Sem deixar de lado a experiência desses dois.

O garrafão foi reforçado para essa temporada com o pivô recém campeão no Dallas Mavericks, Tyson Chandler, que até agora vem mostrando bastante força de vontade e garra. Sem dúvidas a posição 5 foi preenchida com Chandler. Aí vem a outra parte: Amar"e Stoudemire. Grande ala-pivô, dominante no ataque, não tanto na defesa. Porém no momento não consegue mostrar qualidade no seu jogo. Algumas das suas últimas apresentações fizeram com que rumores sobre inusitadas trocas (como a do STAT pelo Dwight Howard) surgissem na mídia esportiva nos EUA. Mas fugindo das especulações, indiscutivelmente Amar'e é fundamental para o esquema de jogo do Knicks. E porque seu jogo não está "fluindo"? Eterna dúvida? Talvez seus chutes excessivos principalmente na área da cabeça do garrafão expliquem isso, mesmo não sendo o principal fator, óbvio.

De qualquer forma a torcida de New York precisa ter calma. Um elenco com oito novos jogadores e dois calouros acaba sendo prejudicado com um lockout de 149 dias que consequentemente diminui o número de jogos na pré-temporada. É preciso entrosamento e bastante treino para coordenar uma boa defesa. E principalmente os "All-Stars" devem ser efetivos tanto ofensivamente como defensivamente. E lembrando: esse é o último ano de contrato de Mike D'Antoni no comando do Knicks. Ainda dá tempo para o treinador arrumar seu plantel. Caso contrário, que tal contatar um tal de Phil Jackson?

Mike D'Antoni precisa fazer mais do que pôr a mão na cabeça o tempo inteiro

segunda-feira

O que falta para o Lakers emplacar?

Magic Johnson: lenda do Lakers

16 vezes campeão da NBA, franquia que foi a casa de lendas vivas como Wilt Chamberlain, Magic Johnson, Shaquille O'Neal e porque não, Kobe Bryant. Sim, o Los Angeles Lakers sempre será temido como uma das grandes forças da conferência oeste. Porém nos últimos playoffs sofreu uva varrida por 4 a 0 para o atual campeão Dallas Mavericks, e nessa temporada o time vem mostrando algumas fraquezas que podem ser fundamentais no rendimento futuro na temporada 2011-12. As seis vitórias e quatro tropeços provam que o elenco apresenta deficiências em quadra. 10 jogos se passaram. Tudo bem, a liga começou faz pouco tempo... Enfim, o que falta para que os comandados de Mike Brown possam apresentar o melhor basquete possível dentro das quatro linhas?

O primeiro fator acabou de ser mencionado. A saída do técnico 11 vezes campeão Phil Jackson do comando da principal equipe de Los Angeles pode estar sendo sentida até esse exato momento. A entrada de Mike Brown, que estava sem time depois de ser mandado embora do Cleveland Cavaliers pode estar em desenvolvimento. Um lockout de149 dias atrapalha o trabalho de um treinador recém-chegado num grupo. E isso pode ser visto nos jogos. Só o tempo dirá se Brown conseguirá implantar seu estilo de jogo "defensivo" na franquia. E esse estilo de jogo até agora não foi visto com intensidade.


Destacamos mais um ponto importante e ele se chama Kobe Bryant. Anteriormente nesse texto mencionado como lenda, seu potencial de jogo é indiscutível. Seus cinco anéis de campeão da NBA provam isso. O que poderia se supor era que o jogador estaria sendo o cérebro da equipe até então. E pelo incrível que pareça (mesmo que essa opinião soe mal aos ouvidos dos fãs do L.A.) Kobe não está desenvolvendo essa função. Sim, sua média de 27.6 pontos por jogo é incrível. Porém seus chutes são forçados demais em quadra, a média de 44% de aproveitamento nos arremessos tentados por jogo prova isso. Kobe é genial e pode fazer todos os jogadores do seu elenco pontuarem (o documentário "Kobe Doin Work" prova isso). Sabemos que seus 33 anos de idade podem pesar em quadra, talvez por isso seu jogo dentro do garrafão forçando mais chutes esteja sendo o seu forte no momento. Contudo, no último confronto do Lakers o jogador trabalhou muito bem a bola, terminando a partida com nove assistências. Sim, ele pode ser o armador, de fato, da franquia.


O garrafão californiano também se encontra nos principais pontos fundamentais. O jogo com os pivôs pode ser melhor aproveitado (esse é um dos fundamentos mais velhos do basquete: o jogo mais fácil é com os Centers). Andrew Bynum que foi questionado sobre seu condicionamento físico e sucessivas lesões durante sua carreira, vem tendo boas apresentações (médias de 18.8 pontos e 15.7 rebotes na temporada). Pau Gasol continua fazendo sua parte no garrafão jogo a jogo. Algumas atuações apagadas não atrapalharam sua média no momento na temporada: 16.7 pontos e 9.3 rebotes. A saída meio que inusitada de Lamar Odom para Dallas pode ter afetado o elenco. Josh McRoberts e Troy Murphy não tem a mesma qualidade que o ex-camisa 7 da franquia tinha, verdade, porém essas peças de reposição podem ser bem utilizadas. Ron Artest, digo, Metta World Peace e Matt Barnes são dois dos nomes fundamentais na defesa. Ajudam bastante na rotação no ataque e nas roubadas de bola. Outro fator que se for bem aproveitado pode dar dor de cabeça a várias outras franquias.

Contra o Bulls, os turnovers resultaram a primeira derrota na temporada para LA

E por último e não menos importante: o elenco precisa valorizar mais a bola. Voltando ao último jogo do Lakers contra o Memphis Grizzlies, o time cometeu 27 turnovers. Sim, eu não disse 27 pontos de Kobe Bryant, eu disse 27 turnovers! Mesmo assim o time venceu o jogo. Ou seja: cuidar melhor da posse de bola e não dar pontos fáceis de bandeja ao adversário pode ser "meio caminho andado". E sem querer pegar no pé de ninguém mas voltamos ao camisa 24, que tem a média de 4.1 desperdícios por jogo na temporada.

Estamos apenas no início da temporada e muita coisa pode acontecer. Para o torcedor do Lakers é preciso paciência e esperar que o elenco consiga ao menos se igualar ao estilo de jogo que o levou aos seus últimos títulos. O elenco de apoio é bom, um grande All-Star joga pela equipe... Sim, boas notícias podem vir pela frente. Falta apenas corrigir alguns erros. Poucos erros que consequentemente levam um time a uma eventual varrida. O Mavericks que o diga.

sexta-feira

VOTEM NO ALL STAR GAME 2012: #BRASILEIROSnoASG

Logo oficial do All-Star desse ano em Orlando

Mesmo com o maldito lockout que desmantelou parte da temporada 2011-2012 da NBA o tradicional All Star Game acontecerá no mês de fevereiro, mais precisamente no dia 26 na cidade de Orlando, na Flórida. Contando a partir de hoje faltam apenas 26 dias para o fim da votação que elege os melhores jogadores das conferências Leste e Oeste para que possam fazer um show de basquetebol. Como praticamente estamos próximos do "Jogo das Estrelas" resolvemos dar uma força explicando a você como eleger seus principais ídolos para esta grande festa.

Segue abaixo um mini-guia explicando como votar no All-Star Game. Após entrar nesse link (http://www.nba.com/allstar/2012/asb/eng/landing.jsp?referrer=asb12_brasil&cid=asb12_brasil), siga os passos abaixo:







Lembrando que é permitida uma votação por dia. E antes de concluir o post, faço um pedido em especial. Nunca tivemos um jogador brasileiro participando do "Jogo das Estrelas" da NBA. Ano passado o nosso pivô Nenê Hilario esteve perto de fazer história e jogar pelo time do Oeste, porém acabou "batendo na trave". Então se você quiser fazer sua parte, basta votar não só nele mas em todos os brasileiros da liga. Tenho certeza de que se todo fã do Brasil fizer sua parte, nosso basquete poderá fazer história mais uma vez.

É isso aí. E que comece a contagem regressiva para a festa do basquetebol americano!



quarta-feira

Resultados de terça (04 de janeiro)


Cleveland Cavaliers 77 @ Toronto Raptors 92

Washington Wizards 85 @ Orlando Magic 103

New Jersey Nets 70 @ Boston Celtics 89

Charlotte Bobcats 118
@ New York Knicks 110

Indiana Pacers 83 @ Miami Heat 118

Chicago Bulls 99
@ Detroit Pistons 83

Philadelphia Sixers 101 @ New Orleans Hornets 93

Memphis Grizzlies 90 @ Minnesota Timberwolves 86

Phoenix Suns 89 @ Dallas Mavericks 98

Golden State Warriors 95 @ San Antonio Spurs 101

Houston Rockets 89 @ Los Angeles Clippers 107

Mesmo sem Wade, Showtime do Heat contra Pacers

LeBron: 33 pontos, 8 rebotes e 12 assistências. Duplo-duplo.

Para quem achava que o Miami Heat se sentiria desmantelado sem Dwyane Wade que esteve de fora da partida devido a efeitos persistentes de uma contusão no pé esquerdo que sofreu há uma semana, se enganou. Vitória sem problemas da equipe da casa sobre o Indiana Pacers por 118 a 83. LeBron James comandou o passeio dos comandados de Erik Spoelstra fazendo um duplo-duplo: 33 pontos, 13 assistências e oito rebotes, seguido de Chris Bosh (22 pontos). James Jones e Mario Chalmers vieram bem do banco e anotaram 14 pontos cada um.

Pela franquia de Indiana tiveram boas atuações Roy Hibbert (16 pontos, 12 rebotes) e Tyler Hansbrough (14 pontos). Porém a equipe se perdeu nos segundo e terceiro quartos, o que ocasionou a primeiro tropeço na temporada. O Pacers ocupa a terceira colocação do Leste (4 vitórias, 1 derrota) logo atrás do Miami Heat (5-1).

Knicks desaponta torcida e cai diante do Bobcats

Iman Shumpert (Knicks) fez sua parte, não o bastante para vencer a partida

Em pleno Madison Square Garden o New York Knicks voltou a perder por 118 a 110 mostrando uma fraca defesa contra o Charlotte Bobcats. Carmelo Anthony correu atrás do prejuízo (32 pontos, 6 rebotes, 5 assistências) auxiliado do calouro Iman Shumpert que esteve voltando de uma contusão no joelho (18 pontos, 5 rebotes). Amar'e Stoudemire terminou o duelo com um duplo-duplo (25 pontos, 12 rebotes), porém a equipe da casa saiu com a derrota depois de constantes falhas na defesa.

Pelo Charlotte Gerald Henderson fez uma apresentação notável (24 pontos) seguido de D.J. Augustin que fez mais de dois dígitos em dois quesitos, 14 pontos e 10 assistências. Mas o maior pontuador da equipe foi Boris Diaw, com 27 pontos e 6 assistências. Agora a franquia de Michael Jordan se encontra na antepenúltima colocação do Leste, uma vitória e quatro derrotas, e o Knicks se encontra logo acima do Bobcats com dois triunfos e três derrotas.

Celtics vence em casa o Nets e reencontra o caminho das vitórias

Paul Pierce é só sorrisos. 24 pontos contra o Nets

O Boston Celtics parece ter encontrado seu ritmo. Após a volta de Paul Pierce ao elenco, a franquia conseguiu a sua quarta vitória em sete jogos na temporada contra o New Jersey Nets dentro de casa, no TD Garden. Pelo lado do "time do trevo" o próprio Paul "The Thruth" Pierce foi o cestinha, com 24 pontos, seguido de Kevin Garnett (14 pontos, 12 assistências) Brandon Bass (15 pontos, 13 rebotes) e Rajon Rondo (8 pontos, 12 assistências.

Pelo Nets, o calouro Marshon Brooks anotou 17 pontos e Jordan Farmar, 11. Porém não foi o suficiente para evitar a derrota do time do Jay-Z por 89 a 70, fazendo um número parcial de apenas uma vitória e seis derrotas, assegurando a penúltima pior campanha momentânea da liga, acima apenas do Washington Wizards (0-6). Já o Celtics está com a décima melhor campanha de toda a liga e a sétima melhor no Leste.